Cabeleireira pede indenização de R$ 50 mil a prefeitura e Detran-MS por acidente em buraco na rua

Após cair no buraco, vítima perdeu movimento da perna e não conseguiu voltar a trabalhar desde então

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Buraco em Campo Grande – Ilustrativa (Foto: Nathalia Alcântara/ Arquivo/ Jornal Midiamax)

Cabeleireira de 33 anos procurou a Justiça para pedir uma indenização de R$ 50 mil para a Prefeitura de Campo Grande e Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul) por sofrer lesões permanentes após acidente em um buraco em rua da Capital.

Conforme os autos do processo, que corre na 1ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, por volta de 21h30 de 20 de janeiro de 2022, a vítima trafegava de moto na Rua Várzea Seca, no Bairro Guanandi, quando caiu em um buraco.

Por conta da queda, a cabeleireira sofreu fraturas e uma contusão na perna esquerda, que ocasionou “perda de movimento por tempo indeterminado”. Além disso, não havia sinalização no local e nem iluminação pública, o que dificultou a visualização do buraco pela vítima.

Consequências da queda no buraco

Entre internações, consultas e exames, a profissional não pôde voltar a trabalhar como cabeleireira. Ela até ficou acamada, com mobilidade comprometida por conta da lesão na perna.

Por conta dessa situação, a vítima pede pensão por 49 anos, no valor de R$ 3 mil por mês, por conta da invalidez permanente. A requerente cita o prontuário médico e a conclusão da Caixa Econômica Federal – referente à indenização do seguro DPVAT – que atesta a invalidez.

Também pede indenização por danos materiais no valor de R$ 1.461,50 pelos estragos na motocicleta e também sessões de fisioterapia, deslocamento e medicamentos. Por fim, pede indenização por danos morais, no valor de R$ 50 mil, por conta do acidente no buraco na rua.

O processo ainda corre na Justiça e aguarda decisão do juiz sobre os pedidos. A parte autora pediu também tutela de urgência, mas o juiz José de Andrade Neto entendeu que o caso não necessita de tanta celeridade. O processo ainda está em curso.

O que diz o outro lado?

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande e Detran-MS para comentarem sobre o caso e ambas as rés afirmam que ainda não foram notificadas judicialmente sobre o caso.

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