Há quase uma semana, uma capivara que fica no canteiro da Avenida Ernesto Geisel, em frente ao em , está sofrendo enrolada em um arame que está rasgando sua pele e a deixando em carne viva.

Moradores da região se depararam com o animal e há dias pedem ajuda para que alguma autoridade tome providências e ajude o roedor. Populares encaminharam ao Jornal Midiamax, um vídeo da tarde deste domingo (13) que mostra a capivara enrolada no arame.

“A gente já chamou a Polícia Ambiental, alguém que possa estar ajudando… já ligamos em vários lugares. A cada movimento, o arame está rasgando o corpo dela. Estamos pedindo ajuda porque ela fica aqui. Todos os dias quem passar por aqui vai enxergar ela. Eu fico com muita dó, não sei o que pode ser feito, é difícil chegar perto dela”, declarou uma moradora pedindo socorro para o animal.

“Ela está sendo rasgada aos poucos, está na carne. Dá pra ver o arame entrando no corpo, a imagem é forte. Só que, assim, a gente já fez de tudo, já ligamos, já pedimos, a Polícia Ambiental veio aqui, mas falou que se tentasse pegar ela, ela podia correr e não fizeram nada. A gente não consegue chegar perto, não sabe o que fazer. Mas tá na carne”, lamenta a campo-grandense.

PMA já tentou salvá-la

Ao Jornal Midiamax, a Polícia Militar Ambiental (PMA) informou que já tentou resgatar a capivara pelo menos cinco vezes, sem sucesso. “Essa capivara aí, eu já falei com o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), e o pessoal tá tentando montar uma estratégia, vai ter que envolver muita gente”, diz o comandante Coronel Edmilson Queiróz.

“Já fomos algumas vezes com equipe policial, e só tumultua, ela corre muito. Aparentemente, o negócio é grave mas não está atrapalhando a vida dela ainda, porque ela está bem nutrida, mas ela corre pra tudo que é lado, os outros correm, existe risco de atropelamento. Estamos esperando uma resposta do Centro de Reabilitação para montar uma grande operação para tentar capturar essa capivara e fazer o tratamento dela”, afirma o coronel.

“A gente vai ter que usar dardo em algum momento e, pra usar dardo, tem que fazer um cerco legal sem que haja risco para o resto do grupo de atropelamento. Tem que ser um negócio bem planejado e faz tempo que essa capivara tá desse jeito aí e chega pra nós. Já fomos pelo menos cinco vezes, mas sem uma equipe muito grande pra fazer um cerco legal, vai ser dificíl a gente fazer esse resgate”, conclui o comandante da PMA.