Sindjor/MS busca MPMS e MPF por hostilidade contra a imprensa durante manifestações
Vídeos gravados pelos próprios manifestantes mostram profissionais da imprensa sendo recebidos aos gritos e com palavras de baixo calão nas manifestações
Fábio Oruê –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Sindjor/MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) protocolou, nesta terça-feira (8), representação junto ao MPMS (Ministério Público Estadual) e ao MPF (Ministério Público Federal) contra as agressões à imprensa realizadas durante manifestações realizados por eleitores insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais.
A entrega dos documentos foi realizada com a participação de jornalistas de diversos veículos de comunicação, além de representantes das entidades signatárias do documento e da sociedade civil organizada.
A representação cobra que as instituições tomem medidas para desbloquear as vias obstruídas pelos manifestantes. Os atos aconteceram nas rodovias federais e estaduais e também acontece em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque da Caixas, em Campo Grande.
Cobertura das manifestações pela imprensa
Na véspera do protocolo da representação, o Sindjor/MS recebeu diversos vídeos que mostram repórteres, cinegrafistas e auxiliares recebidos aos gritos, com palavras de baixo calão, ao tentarem fazer a cobertura deste atos.
“Eles não aceitam que perderam, não aceitam a democracia, não respeitam a Constituição”, afirma o presidente do Sindjor/MS, Walter Gonçalves.
“Quando o Haddad perdeu as eleições em 2018, ele reconheceu o resultado, desejou boa sorte ao governo eleito, ninguém contestou as urnas nem ficou ofendendo o STF, o TSE ou a imprensa”, aponta o jornalista, que coordenou os atos por justiça e por respeito à Constituição brasileira realizados no MPMS e MPF.
“Nosso objetivo é fazer valer os direitos não só dos jornalistas, mas de toda a sociedade, já que os manifestantes estão impedindo nosso direito de ir e vir em razão com o objetivo de fazer valer uma pauta golpista. Eles não respeitam a vontade da maioria dos brasileiros, que foi externada nas urnas de forma legítima no dia 30 de outubro”, ressaltou.
Assinam a representação as seguintes entidades:
- Associação dos Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania – ADJC/MS
- Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
- Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul – CUT-MS
- Fórum Estadual Permanente das Entidades do Movimento Negro de MS
- Sindicato Campo-Grandense de Professores – ACP
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul
- Sindicato dos Radialistas de MS – Sintercom MS
- Amarildo Cruz – Deputado Estadual de MS
- Ayrton Araújo – Vereador em Campo Grande
- Camila Bazachi Jara – Vereadora em Campo Grande e deputada federal eleita
- Pedro Gonçalves Kemp – Deputado Estadual de MS
Notícias mais lidas agora
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
Últimas Notícias
Projeto que amplia número de juízes auxiliares na Corregedoria em MS é sancionado por Riedel
Após projeto do judiciário, foi autorizado a ampliação de dois para três o número de juízes auxiliares
Homem é preso por estupro de vulnerável em Sidrolândia
Homem cometeu o crime em Dourados e Sidrolândia
Chefe desiste de festa de fim de ano do gabinete após descobrir ‘rachadinha na rachadinha’
Assessor espertalhão supostamente ficava com uma parte da propina do chefe e quase melou festa de fim de ano em gabinete de político
Fuzileiros ocupam entorno de hospital onde médica foi morta no Rio
Geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello foi vítima de bala perdida
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.