Professores da UFMS permanecem em indicativo de greve, mas ainda sem data de paralisação

No dia 31 de maio, haverá uma mobilização em Brasília para pressionar o Governo Federal em relação ao reajuste salarial dos servidores

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UFMS (Foto: Nathalia Alcântara/ Jornal Midiamax)

A data da paralisação dos professores ainda não foi definida pela assembleia-geral da ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS) realizada na tarde desta terça-feira (24). De acordo com o presidente da associação, Marco Aurélio Stefanes, os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o indicativo de greve continua e, no dia 31 de maio, haverá uma mobilização em Brasília para pressionar o Governo Federal em relação ao reajuste salarial dos servidores.

Marco Aurélio aponta que a data ainda não foi definida, pois, a UFMS atuará em conjunto com a mobilização nacional dos professores, o que ainda não é possível acontecer devido ao grande número de universidades do país que estão retomando as aulas no contexto pós-pandemia.

No entanto, o presidente da ADUFMS explica que a mobilização interna de diálogo com os cursos sobre o reajuste salarial continua.

Greve

Para lutar pelo reajuste salarial de 19,99%, os docentes da UFMS decidiram pela greve no dia 18 de maio. O intuito da paralisação é pressionar a negociação com o Ministério da Economia antes do dia 1º de julho, data em que o governo não pode mais conceder reajuste salarial a qualquer categoria pelo período eleitoral.

Conforme a Adufms, a greve faz parte de um movimento nacional, coordenado pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais).

Os servidores federais não têm seu salário reajustado desde o ano de 2017. No entanto, o índice de 19,99% exigido se refere às perdas salariais ocorridas apenas durante o governo de Jair Bolsonaro, ou seja, desde janeiro de 2019.

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