Prédio de 14 andares no Centro de Campo Grande, sede de banco e do IBGE, é alvo de pichação
Local também possui apartamentos residenciais e pichação ultrapassou dois metros de altura
Arquivo –
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Em meio a correria do dia-a-dia, os quadriculadinhos brancos quase não chamavam a atenção de quem passava pelo cruzamento das ruas 13 de maio com a Dom Aquino, na região central de Campo Grande. Agora, com uma pichação que ultrapassa dois metros de altura, o prédio que abriga 14 andares, entre 10 de apartamentos e outros quatro divididos entre uma agência desativada do Banco do Brasil e um setor do IBGE, marcou o local com vandalismo.
Um dos funcionários do banco, que atuava nesta agência e foi transferido para unidade no cruzamento da rua 13 de maio com a avenida Afonso Pena, ressaltou que “foi uma lástima” ver o prédio desta maneira. Neste momento, ela fala que a agência passa por adequações e inclusive foi solicitado a religação de energia em alguns andares. Na ocasião, as câmeras não estavam funcionando e, portanto, não captaram a ação criminosa.
A síndica do imóvel diz que a pichação ocorreu na semana anterior, durante a madrugada, no feriado de Carnaval. Ao descer para fazer uma vistoria no prédio, ela viu o ocorrido e comunicou ao setor responsável do banco.
Já a assessoria de comunicação do IBGE ressaltou que os funcionários também verificaram o muro pichado e lamentam a depredação, além de repudiar tal comportamento.
Pichadores agem na calada da noite, diz delegado
Em Campo Grande, a Polícia Civil já identificou que grupos de pichadores agem na cidade, de “forma audaciosa e na calada da noite”. “Existem grupos, em sua maioria formados por adolescentes, mas, também com a participação de alguns adultos. São pessoas audaciosas neste submundo, o qual eles fazem uma competição, colocam pichações com símbolos e se acham respeitados por isso”, explicou ao Jornal Midiamax.
Desde o ano de 2016, quando a Decat (Delegacia Especializada em Repressão à Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) passou a apurar esses grupos, foi traçado o perfil de alguns pichadores na cidade. Na ocasião, foi feito um trabalho de inteligência e o atual titular da unidade policial, Maércio Barboza, ressaltou a necessidade do boletim de ocorrência, além de imagens que captam a ação criminosa para possível identificação dos autores.
A pena para o crime de pichação é de três meses a um ano, além de multa.
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