Com mais 2 óbitos, Mato Grosso do Sul chega a 17 mortes por dengue no ano

Campo Grande é a cidade que mais registra número de casos, com 4.363 confirmações

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Dengue já preocupa antes mesmo da chegada do verão em MS
Foto: Divulgação/PMCG

Mato Grosso do Sul chegou ao total de 17 mortes por dengue no ano de 2022. O número já supera o registrado no ano de 2021, onde foram 14 vítimas pela doença.

Conforme o novo boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgado nesta quarta-feira (6), 17 pessoas morreram vítimas da dengue. Desta vez, houve registro de novos óbitos pela doença, uma mulher de 66 anos, moradora de Costa Rica, e um homem, de 68 anos, morador de Ivinhema.

Conforme os dados, Campo Grande é a cidade que mais registra número de casos, com 4.363 confirmações em 2022. Em segundo lugar, aparece o município de Chapadão do Sul, com 1.070 casos. Amambai e Dourados aparecem em seguida com 816 e 743 casos, respectivamente.

Chapadão do Sul é a cidade com maior incidência da dengue, sendo 4.136. A taxa de incidência é calculada pelo número de casos prováveis, dividido pela população local x 100 habitantes.

As últimas vítimas a falecerem por dengue são um homem de 51 anos, residente em São Gabriel do Oeste; outros dois, de 81 e 94 anos, de Campo Grande; um jovem de 27 anos de Chapadão do Sul, e a criança, de 11 anos, de Dourados.

‘Falta colaboração’

 O secretário de Saúde do Estado, Flávio Britto, afirmou em entrevista na última semana, que ‘falta colaboração dos moradores’ diante do enfrentamento d adengue.

“Ainda estamos num cenário muito complicado, tivemos algumas mortes por dengue. É inaceitável falar que alguém morreu por dengue com todos os recursos que temos. É uma luta antiga e todos sabem o que deve ser feito”, comentou.

O secretário também disse que a dengue é uma decorrência do descuido e que é possível evitar que mais vidas sejam perdidas. “Uma criança de 5 anos, por exemplo, deve saber que o quintal deve ser limpo. São coisas evitáveis”, disse Britto.

Conteúdos relacionados