Áreas de risco em MS têm de limpeza de bueiros a rescaldo de chuva para amenizar alagamentos, diz Defesa Civi
Levantamento aponta 24 municípios do estado com moradores em áreas perigosas
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Alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de pontes, gente ilhada e comunidade ribeirinha em áreas de risco. Ano a ano, o problema se repete em Mato Grosso do Sul e a Defesa Civil atua para amenizar os prejuízos causados pelas fortes chuvas. Em 2022, a previsão já emitiu alertas de temporal em diversos municípios, alguns deles até com “chuva histórica”, como é o caso de Camapuã, com 300 milímetros de água nos últimos dias.
“Tivemos casos de alagamentos, deslizamentos de encostas e atendimento de áreas de risco em várias cidades do estado. As principais foram Campo Grande, Camapuã, Corumbá, Porto Murtinho e Ponta Porã, até o momento. Não só aqui como no Brasil existem ocupações muito grandes, de áreas habitacionais de forma irregular. É um problema recorrente e que demonstra a dificuldade em vários sistemas de drenagem e galerias pluviais”, afirmou ao Jornal Midiamax o tenente-coronel Fábio Catarineli.
Em geral, Catarineli explica que a combinação de enxurrada e mudanças climáticas constantes é que traz tantos prejuízos tanto na área urbana como rural das cidades. “Temos esse exemplo de Camapuã, que decretou emergência na quinta-feira (3), após chuva acima de 300 milímetros. O trabalho se estende por ao menos 180 dias e assim como em outras cidades, não há sistema de drenagem que escoa esta água, caindo rápido como aconteceu”, explicou.
Conforme o coronel, a velocidade da água é também o principal motivo de danificar estruturas, como a queda de 8 pontes em Camapuã, por exemplo. “A água chega facilmente nestes locais e também nas residências onde não há drenagem. Este tipo de projeto é algo muito caro para as prefeituras, então, é por isso que a Defesa Civil está sempre atuando para amenizar a situação”, disse.
O último levantamento do CPRM (Serviço Geológico do Brasil) apontou, ainda segundo o coronel, 24 municípios do estado com áreas de risco. “Tivemos acesso a cada mapa, que nos mostra o número de famílias. Esse estudo é de 2016, só que a prefeitura de alguns municípios faz uma atualização anual e algumas nos repassam. E aí cada cidade possui o seu planejamento”, disse. ]
Em Campo Grande, por exemplo, além da Defesa Civil a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) também faz um planejamento para contenção de alagamentos. Corumbá também divulga uma atualização anual das áreas de risco. A obra na cabeceira do Córrego Joaquim Português, no Parque dos Poderes, neste mês de janeiro, inclusive é uma destas medidas e já chega na fase final.
“Essa cidade, na região de fronteira, além de fazer a atualização anual das áreas de risco, também possui um projeto grande com os ribeirinhos. E a Defesa Civil ajuda no sentido de tentar amenizar ao máximo o problema, dando prioridade para a população que vive em área de risco, fazendo vistorias e também ações de limpeza de bueiro e de manutenção da drenagem. É um serviço que ajuda bastante a reduzir o risco da própria população, além das campanhas, às quais estamos sempre pedindo para que as pessoas evitem jogar lixo em bueiros, por exemplo”, finalizou.
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