O HRMS (Hospital Universitário de Mato Grosso do Sul), anunciou nesta sexta-feira (5) a retomada de cirurgias eletivas de 14 tipos de procedimentos, que haviam sido suspensos durante a pandemia de coronavírus.

Conforme o hospital, o processo retomou na quarta-feira (3), e 14 cirurgias de de vídeo colecistectomia, herniorrafia inguinal e incisional foram feitas. A volta do serviço deve amenizar a fila de espera formada devido a paralisação no atendimento.

Denominada Dia D, a Linha Assistencial Cirúrgica, coordenada pelo médico Cassio Padilha Rubert e pela enfermeira Lilian Vilalba Pinto será composta por uma equipe de seis cirurgiões, cinco residentes, quatro anestesistas, dois enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem além do apoio administrativo da recepção, central de internação, central de equipamentos e de privativos para a realização dessas cirurgias.

Segundo o ex-secretário da SES (), Geraldo Resende, a volta será gradativa. “A pandemia atrasou nosso planejamento, mas à medida em que os números forem melhorando, vamos trabalhar para diminuir as filas de espera. O Hospital Dr. José de Simone Neto, de Ponta Porã, e o de Cirurgias Eletivas da Grande Dourados, também já estão integrando essa estratégia. Além disso, estamos construindo um projeto de cirurgias para todo o estado com todos os hospitais que queiram participar da chamada “ – cirurgias eletivas”, que lançaremos assim que a pandemia refluir”, afirma o secretário estadual de Saúde, .

No ano passado, antes da suspensão, cerca de 102 pacientes foram atendidos; sendo que 42 cirurgias ginecológicas como histeroscopia cirúrgica com ressectoscópio; e 60 cirurgias geral com herniorrafia cirúrgica, videocolecistecmia e cistos polimidais.

Além de passar pelo pré-operatório, os pacientes são orientados a seguir todo o protocolo de biossegurança obrigatório evitar o contágio da . Todos passam por testes rápidos. Uma ala na enfermaria está destinada aos pacientes cirúrgicos, até um elevador exclusivo foi colocado à disposição da equipe e dos pacientes.
“A iniciativa demanda equipe, equipamentos e medicação, que por conta da pandemia estavam voltadas à Covid-19. Agora retomar a ação do “Dia D” e realizar esses procedimentos cirúrgicos sem comprometer o atendimento prioritário a pacientes”, explicou a diretora-presidente do hospital, Rosana Leite de Melo.