Santo Amaro segue tradição de Finados e lota no feriado com caldo de cana e até estacionamento
Cemitério amanheceu lotado e vendedores aproveitam para garantir a renda
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Como já é tradição no dia de Finados, o cemitério Santo Amaro amanheceu lotado nesta terça-feira (2) em Campo Grande. A realidade é bem diferente do Santo Antônio, onde o fluxo de pessoas era tranquilo. No Santo Amaro, há muitas pessoas que vieram prestar homenagens e os vendedores aproveitam o movimento com oferta de diversos produtos, que vão desde as tradicionais velas e flores até produtos como caldo de cana, geladinho, salgados e estacionamento pago.
Para aproveitar o movimento e lucrar, há vendedores ambulantes que vieram de diversos bairros de Campo Grande: do São Conrado ao União. A oferta de produtos é vasta e, além das flores, há variedade de alimentos, formando quase um corredor gastronômico para matar a fome de quem acordou cedo para visitar os túmulos.
Nas proximidades do cemitério, já é possível perceber a lotação. Há uma fila de carros e muita dificuldade para estacionar. Diante da oportunidade, há um estacionamento pago em um terreno ao lado do cemitério. Para parar o carro, o condutor deve desembolsar R$ 10.
Com tanto movimento, os comerciantes explicam que as vendas estão a todo vapor. Patrícia Davalos, de 35, e Renata Machado, de 40 anos, são sócias em um negócio para venda de salgados e geladão gourmet no São Conrado. Elas atendem pedidos por encomenda, mas decidiram aproveitar a data de Finados para oferecer os produtos no cemitério.
“Viemos vender o geladão, que é o nosso carro chefe, e salgados. É a nossa primeira vez vendendo no cemitério no dia de Finados”, contam.
O vendedor Bruno Franco, de 29 anos, levou uma variedade de produtos para o Santo Amaro. As flores e velas já foram acabaram, mas ele ainda tem chipa, café e água para os clientes. “Eu vim hoje para aproveitar o movimento, estamos vendendo bastante”, diz.
Kedma Pereira, de 36 anos, vende garapa, água de coco e água mineral no cemitério. Ela conta que o movimento está bem melhor do que o ano passado, devido à queda nos números da pandemia.
“Ano passado foi feio. Eu vim pelo movimento, o dia de Finados traz pessoas aos cemitérios todos os anos. E também é bom ver as pessoas, conversar”.
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