Atendimento em domicílio ou atender em casa é saída para autônomos se manterem na crise
Campo-grandenses levam trabalho para casa ou alteram para atendimento à domicilio durante o ‘abre e fecha’ de decretos
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Por várias semanas, trabalhadores tiveram que fechar as portas das pequenas empresas, por conta dos decretos que visam a redução de casos da Covid-19. A saída foi modificar serviços para o atendimento em domicílio ou levar equipamentos de trabalho para casa, em Campo Grande. Em alguns casos, houve aumento de clientes que não tinham tempo para ir até o profissional.
É o caso da manicure Debora Regiane Pereira, que trabalhou em vários salões de beleza, o último chegou a fechar definidamente, mas conseguiu fidelizar as clientes que já atendia há anos.
“Muitas delas só fazem a unha comigo, então não foi muito difícil manter o contato. Eu cobro uma taxa para ir até elas, mas mantive o preço que pagavam no salão. Houve aumento daquelas que marcavam no horário da noite, como estão em casa agora elas têm mais tempo livre”.
O barbeiro Jhonatan da Rocha Alves Martinez inaugurou há 2 anos, ele ressalta que os desafios não param, pois é difícil levar todos os equipamentos necessários para ir à casa do cliente. Como a barbearia fica em casa não tem que pagar aluguel, porém, contas de luz, água e fornecedores não foram interrompidas.
“Para nós que dependemos de pessoas para poder ter nosso ganho fica mais difícil, porque nessa pandemia todos estamos no vermelho e impostos não param de aumentar muitas empresas já fecharam pela cidade e tenho muito medo de ser mais uma delas. Não perdi muito confesso que até ganhei clientes novos, mas os que tinha não vem com a mesma frequência. Tinha cliente que vinha toda sexta feira, agora vem de 20 em 20 dias, ou 1 vez no mês”, disse.
Ainda com a ‘novidade’ das modificações impostas pela pandemia, a professora Gleci Gomes de Souza, conta que passou a dar aulas de reforço em casa por conhecidos que contavam a dificuldades de estudantes no ensino à distância.
“Eu ajudo nas tarefas dos alunos que estão com dificuldade e nas crianças que não tiveram o processo de alfabetização nas escolas. Seguindo toda a segurança, máscara, sem contato direto com a criança, eu vou até a casa, estou atendendo 6 crianças, e isso ajuda na minha renda já que este ano não conseguia classificação de convocação no município”, finaliza.
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