Tradicionais em Campo Grande, planos funerários enfrentam estagnação mesmo na pandemia
Mesmo com a pandemia que faz com que a morte se torne algo mais comum do que em muitas décadas no Estado, sul-mato-grossenses, pelo menos até agora, não aumentaram a procura por planos funerários. Sindicato que representa empresas do ramo funerário afirma que o mercado segue estável, apesar do temor imposto pela pandemia do novo […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Mesmo com a pandemia que faz com que a morte se torne algo mais comum do que em muitas décadas no Estado, sul-mato-grossenses, pelo menos até agora, não aumentaram a procura por planos funerários. Sindicato que representa empresas do ramo funerário afirma que o mercado segue estável, apesar do temor imposto pela pandemia do novo coronavírus.
Em Campo Grande, diferente de outras capitais, a cultura de um plano funerário familiar através das Pax’s é costume antigo. Famílias costumam pagar mensalidades, que custam a partir de R$ 40, para garantir cobertura de velório e sepultamento particular. Os planos funerários incluem compra de “gavetas”, como são chamados os túmulos em cemitérios privados.
Em caso de óbitos sem o plano privado, as famílias têm a opção de fazer todo o trâmite pelo serviço público, que inclui velório em capela municipal e enterro, tudo sem custo nenhum. Uma alternativa é acionar uma empresa funerária para que o serviço seja prestado, nesses casos, os valores que precisam ser desembolsados pelas famílias dependem do formato das cerimônias, mas o custo de um velório pode girar em torno de R$ 4 mil a R$ 6 mil na Capital.
Esse valor, contudo, não contempla o sepultamento, que também pode ser feito em cemitério público caso a família não tenha condições de arcar com mais essa quantia.
Segundo o presidente do Sindef-MS (Sindicato das Empresas do Segmento Funerário), Gilvan Paes, a procura não está alta, porém, por outro lado, clientes não estão cancelando contratos, situação experimentada por vários ramos. “Está a mesma coisa, nem melhorou, nem piorou. Acredito que estamos todos iguais; ninguém tem dinheiro”, disse.
Embora a preocupação, as unidades de Campo Grande estão longe de enfrentar o cenário de outros estados, como lotação em cemitérios e funerárias, com mortes causadas pela doença. Segundo o sindicato a situação está controlada.
O setor sofreu mudanças nos velórios, mesmo daqueles que não morrem em decorrência do vírus. As regras impõem que o serviço funerário seja feito em até 24 horas, agilidade no envio dos corpos para as empresas, para evitar risco de contaminação em hospitais. Além de horário e número de pessoas reduzidos durante a despedida.
Notícias mais lidas agora
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
- Jeep roubado de ex-superintendente morto a pauladas e facadas é encontrado pela polícia
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
Últimas Notícias
Banco desconta valor do 13º salário de servidores antes da Prefeitura depositar o benefícios
Funcionária disse que problema ocorreu na Prefeitura, que combinou com o banco que depositaria os benefícios neste dia 13
Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
Rapaz de 22 anos que estava conduzindo o Jeep Renegade da vítima está preso e adolescente que confessou assassinato foi apreendido
Festival Arte e Cultura começa nesta sexta-feira, em Campo Grande
Festival acontece todo ano e visa estimular o contato dos participantes com atividades culturais e artísticas
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.