Sesau quer vagas nos CTIs dos hospitais em Campo Grande para casos de coronavírus

Mato Grosso do Sul ainda não tem casos confirmados de coronavírus, mas depois que a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou o Covid-19 como uma pandemia, secretários de saúde se reuniram para alinhar novas estratégias em MS. As secretarias devem fazer um levantamento sobre os leitos disponíveis em CTIs (Centros de Terapia Intensiva), para o […]

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Mato Grosso do Sul ainda não tem casos confirmados de coronavírus, mas depois que a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou o Covid-19 como uma pandemia, secretários de saúde se reuniram para alinhar novas estratégias em MS. As secretarias devem fazer um levantamento sobre os leitos disponíveis em CTIs (Centros de Terapia Intensiva), para o tratamento de situações mais graves.

Há vários cenários possíveis para o coronavírus em Campo Grande e as secretarias de saúde se preparam para adequar o atendimento. Se houver a necessidade, secretarias de saúde de Campo Grande e Estado podem articular leitos até mesmo em hospitais particulares.

O titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, explica que é comum que os idosos sejam os pacientes em estado mais grave com coronavírus. Isso faz com que eles necessitem de um suporte de terapia intensiva.

“À princípio as orientações em relação a leitos de CTI, estamos com estratégia de identificar os leitos em hospitais contratualizados que poderiam ser disponibilizados para este tipo de paciente”, diz o secretário. “Tivemos a reunião para alinhar possibilidade de mais contratações de leitos em hospitais públicos, filantrópicos e, possivelmente, particulares, dependendo da necessidade”, completa.

Além disso, as secretarias devem iniciar visitas técnicas em unidades hospitalares para avaliar a estrutura. As vistorias devem acontecer não só em hospitais públicos, mas também os particulares. “A rede privada também deve estar preparada. Vamos visitar hospitais privados para saber de que forma a rede privada está tratando este assunto”, frisa.

No caso de casos leves da doença, os pacientes com coronavírus deverão ser atendidos na atenção primária e podem até ser orientados ao tratamento em casa.

Na reunião entre Sesau e SES (Secretaria de Estado de Saúde), ainda há uma negociação com hospitais contratualizados para otimizar o perfil de urgência. Na prática, cirurgias eletivas poderiam ser suspensas para o atendimento de casos de urgência.

“A gente não tem um caso confirmado, não temos dimensionamento [da quantidade de leitos], tem que dimensionar isso de acordo com a própria necessidade. Você fecha uma torneira de tratamento eletivo e passa a utilizar a estrutura para o perfil do paciente de urgência. Trabalha com os mesmos leitos, só que com perfil de emergência. Espera aquilo que pode ser esperado, como uma cirurgia eletiva”.

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