Prefeitura aguarda manifestação do MPT e da Justiça sobre paralisação de ônibus
Depois de receber resposta do Consórcio Guaicurus, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) informou que vai aguardar manifestação do MPT (Ministério Público do Trabalho) e da Justiça do Trabalho antes de tomar alguma providência sobre a paralisação dos motoristas, que deixou a cidade sem ônibus circulando das 5h às 7h na segunda-feira […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Depois de receber resposta do Consórcio Guaicurus, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) informou que vai aguardar manifestação do MPT (Ministério Público do Trabalho) e da Justiça do Trabalho antes de tomar alguma providência sobre a paralisação dos motoristas, que deixou a cidade sem ônibus circulando das 5h às 7h na segunda-feira (20) em Campo Grande.
O diretor da Agereg, Vinícius Campos Leite, disse que, por se tratar de questões trabalhistas entre o Consórcio Guaicurus e seus funcionários, vai aguardar o posicionamento desses órgãos.
Na quarta-feira (22), a prefeitura havia dado prazo de 48 horas para uma resposta. O Consórcio Guaicurus alegou que o STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano) agiu ilegalmente, pois não teria comunicado oficialmente a paralisação. Ainda conforme a resposta, o Consórcio formalizou denúncia contra o sindicato no MPT.
Paralisação por pressão
Conforme publicado pelo Jornal Midiamax, os motoristas não entenderam o propósito da paralisação, que teve como justificativa discutir uma questão pertinente apenas ao Consórcio Guaicurus. As empresas estariam ‘usando’ o sindicato para forçar uma paralisação dos motoristas e forçar a revogação das alterações em decreto municipal, que arrocham a fiscalização ao transporte coletivo.
O STTCU, por sua vez, afirmou que os motoristas iriam ter que arcar com as multas aplicadas à empresa em casos de atraso de ônibus e outras infrações semelhantes.
Entretanto, a lei deixa claro que a multa terá que ser paga pelo Consórcio. É o que diz o inciso 5º do artigo 35º da Lei 6.481: “Os valores das multas deverão ser pagos exclusivamente pela concessionária, independentemente de quem tenha dado causa à infração”.
Mesmo amparados pela lei, o presidente do sindicato, Demétrio Ferreira de Freitas, insiste em falar que haverá paralisação, caso alguma multa seja aplicada. Muitos motoristas não concordam com a decisão e afirmam que as empresas estariam pressionando o sindicato para usar os trabalhadores na tentativa de forçar a prefeitura revogar a lei. Alterações na legislação preveem a aplicação de multas às empresas por eventual descumprimento de regras, não sendo mais necessário a anuência das empresas de ônibus.
Notícias mais lidas agora
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
Últimas Notícias
Chefe desiste de festa de fim de ano do gabinete após descobrir ‘rachadinha na rachadinha’
Assessor espertalhão supostamente ficava com uma parte da propina do chefe e quase melou festa de fim de ano em gabinete de político
Fuzileiros ocupam entorno de hospital onde médica foi morta no Rio
Geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello foi vítima de bala perdida
Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
Casos aconteceram entre outubro e dezembro e seguem em investigação
Após oito dias, Andressa Urach anuncia término com ator pornô: “Sou intensa”
Antes do término, Andressa Urach e Cassiano França chegaram a tatuar seus respectivos nomes no corpo; entenda o que aconteceu
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.