Motivo de incertezas para comerciantes, novos pontos ficam prontos em outubro

O corredor de ônibus e pontos de pré-embarque das Avenidas Bandeirantes, Brilhante, Guia Lopes e Bahia, foram motivo de dúvidas para os comerciantes quando anunciado pela Prefeitura Municipal. Com os corredores finalizados, a etapa da obra é a instalação dos pontos de pré-embarque, que assim como os corredores, são alvo de reclamação dos empresários. Desde […]

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O corredor de ônibus e pontos de pré-embarque das Avenidas Bandeirantes, Brilhante, Guia Lopes e Bahia, foram motivo de dúvidas para os comerciantes quando anunciado pela Prefeitura Municipal. Com os corredores finalizados, a etapa da obra é a instalação dos pontos de pré-embarque, que assim como os corredores, são alvo de reclamação dos empresários.

Desde o início da obra, na fase de revitalização e drenagem asfáltica, a Prefeitura Municipal explicou que os corredores seriam para trazer mais agilidade no transporte público da cidade e desafogar o trânsito. No entanto, desde o início, os comerciantes foram contra a mudança nas ruas.

De acordo com o secretário Rudi Fioresi, titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), a licitação prevê a instalação dos pontos de pré-embarque nas ruas e tem um prazo de 180 dias para serem totalmente finalizadas. “A etapa de instalação começou em março e deve terminar em outubro”, disse ao Midiamax.

Incertezas para comerciantes

Contra a implantação do corredor de transporte coletivo na avenida Bandeirantes, lojistas de uma das principais vias de acesso da região sul/sudoeste de Campo Grande foram à Câmara Municipal em junho de 2019 protestar contra as mudanças que, segundo eles, já reduziram em 50% o movimentos do comércio naquela época.

Duas faixas foram estendidas pelos comerciantes durante a sessão. Eles também levaram panfletos chamando a atenção sobre a situação enfrentada por eles, assim como as obras na rua Brilhante também geraram reclamações.

“Somos favoráveis à revitalização, que a avenida seja recapeada, às obras de drenagem, mas contra esse corredor de ônibus e a instalação de pontos no meio da rua, nesses corredores”, comenta Eduardo Bellili, que tem uma loja de carros.

Segundo o comerciante, 70% das vagas de estacionamento devem ser extintas com as mudanças, que gerariam problemas não só para o comércio, mas também para os pedestres, reduzindo a acessibilidade de todos.

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