Funcionários protestam contra demissões e terceirizações na Energisa

Funcionários da Energisa – concessionária de energia em Mato Grosso do Sul – protestaram, em Campo Grande e Corumbá contra demissões e terceirização das unidades da empresa no estado. Na Capital, grupos se dividiram em frente a uma agência da empresa da Avenida Calógeras e na Avenida Afonso Pena, onde panfletam. Em Corumbá, a manifestação […]

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Funcionários da Energisa – concessionária de energia em Mato Grosso do Sul – protestaram, em Campo Grande e Corumbá contra demissões e terceirização das unidades da empresa no estado.

Na Capital, grupos se dividiram em frente a uma agência da empresa da Avenida Calógeras e na Avenida Afonso Pena, onde panfletam. Em Corumbá, a manifestação ocorre em frente à unidade comercial da concessionária de energia na Rua Frei Mariano.

Funcionários protestam contra demissões e terceirizações na Energisa
Diretora do Sinergia, Aliceia Araújo. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

A diretora financeira do Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia de MS), Aliceia Araújo, disse que a concessionária está promovendo demissões de funcionários próprios para dar lugar a trabalhadores de empresa terceirizada, com objetivo de reduzir custos.

Então, o Sinergia informou que três agências comerciais no Estado já estão sendo operadas por terceirizados: Jardim, Nova Andradina e Corumbá. Na última, 4 trabalhadores da Energisa foram demitidos, segundo o sindicato. O medo dos colaboradores é de que o processo de terceirização continue e chega até Campo Grande, que concentra o maior número de funcionários.

Conforme informações do Sinergia, desde 2014 foram 900 funcionários demitidos. Atualmente, já com dados atualizados, a concessionária possui 1.400 colaboradores próprios e cerca de 2.800 terceirizados.

Essa situação também prejudica a população, segundo Aliceia. A diretora afirma que os novos atendentes não estão sendo capacitados para atender à população.

Além disso, a unidade da Avenida Calógeras continua fechada desde o início da pandemia, pois a empresa não teria se adequado às normas de biossegurança. Com isso, os clientes devem procurar atendimento nos práticos.

Outro lado

Em nota, a Energisa não comentou sobre o número de funcionários desligados da empresa e afirmou que “eventuais desligamentos são pontuais e estão relacionados à rotina operacional da empresa”.

Ainda conforme a concessionária, “no primeiro semestre de 2020, a empresa promoveu a contratação de 42 colaboradores e, desde 2014, já investiu mais de R$ 3 milhões em cursos de capacitação e treinamento de pessoal”.

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