Mesmo com o avanço do coronavírus e a taxa de ocupação de leitos em 89,8% nos hospitais, registrou um aumento de denúncias sobre aglomerações e pessoas na rua após o neste fim de semana. Com a restrição na circulação de pessoas nas ruas da meia-noite às 5 horas em vigor, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) recebeu 88 denúncias sobre o descumprimento do decreto. O número representa mais do que o dobro das denúncias registradas no fim de semana anterior.

Conforme dados divulgados pela , no fim de semana anterior foram 40 denúncias sobre descumprimento de decreto. O que quer dizer que o fim de semana na Capital teve um aumento de 120% nas denúncias.

Neste fim de semana, guardas municipais abordaram e fizeram orientações sobre o toque de recolher para 50 pessoas. O dia com mais casos foi o sábado (5) à noite, com 38 abordagens. Com relação às denúncias recebidas no telefone 153, foram 385 reclamações sobre aglomerações, pessoas nas ruas e estabelecimentos abertos após o toque de recolher. Somente na sexta-feira (4) à noite, foram 133 denúncias feitas à Guarda. No sábado (5), foram 155 ligações e no domingo (6) foram 97 chamadas. 

O número de ligações pelo telefone e de orientações feitas sobre o toque de recolher também foi superior ao realizado no fim de semana anterior. Com relação às orientações, houve aumento de 18%. Sobre as orientações, houve aumento de 138%.

Ainda segundo dados da Guarda Municipal, foram 454 estabelecimentos comerciais fiscalizados entre sexta (4) e domingo (6), sendo que somente um foi notificado. Ao todo, foram 1756 pessoas abordadas durante o fim de semana. Foram registradas duas festas com de pessoas e cinco casas com aglomeração.

Novo toque de recolher

A partir desta segunda-feira (7), o toque de recolher será das 22 horas às 5 horas. Esta é uma das mudanças sugeridas em recomendação do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para frear a curva de contágio da Covid-19.

Serviços essenciais, como postos de combustíveis, farmácias e entrega via delivery, podem operar mesmo durante as restrições noturnas, que vão até as 5h. Todos os estabelecimentos públicos devem operar com no máximo 40% da capacidade, incluindo igrejas e templos religiosos em geral.