Restaurantes: alta no preço dos alimentos ainda não deve chegar ao consumidor em MS
A alta no preço dos alimentos básicos percebidas nos supermercados ainda não deve ser sentida pelos frequentadores de restaurantes. Itens da alimentação básica, como o arroz, tiveram um aumento expressivo nas prateleiras, chegando a custar mais de R$ 20. Afetados pelo aumento nos preços, os empresários que possuem restaurantes populares, que tem como carro-chefe o […]
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A alta no preço dos alimentos básicos percebidas nos supermercados ainda não deve ser sentida pelos frequentadores de restaurantes. Itens da alimentação básica, como o arroz, tiveram um aumento expressivo nas prateleiras, chegando a custar mais de R$ 20.
Afetados pelo aumento nos preços, os empresários que possuem restaurantes populares, que tem como carro-chefe o tradicional prato feito, tendem a absorver a alta para não repassar aos clientes, segundo informou ao Jornal Midiamax o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Juliano Wertheimer.
“Primeiramente eles vão absorver esse aumento pelo menos pelas próximas duas semanas”, contou ele.
De acordo com Wertheimer, os empresários já estão enfrentando problemas por conta da perda de 60% do movimento. Apesar disso, a classe já esperava que estes produtos tenham uma alta no preço.
“São alimentos que apresentam variações sempre; então o empresário já está habituado”, disse.
Atualmente, o prato pode ser encontrado nos restaurantes do Centro de Campo Grande, a partir de R$ 8, podendo chegar até os R$ 15 em alguns estabelecimentos.
Caso os preços no mercado não baixem, o prato feito pode ter um reajuste de 5% a 7%. Dessa forma, o resultado seria um aumento de cerca de R$ 1 no produto.
Alta nos preços
A justificativa dada pela Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) para o aumento nos preços do arroz, óleo de soja e feijão foi a evolução no valor dos produtos agrícolas no mercado interno.
A associação apresentou planilha ao Procon/MS (Superintendências para Orientação e Defesa do Consumidor) demonstrando a evolução que, nos últimos 12 meses, chegou a 118,4%, como é o caso do arroz. O mesmo documento mostra que, nesse período, o dólar passou por variação de 36,3%.
Apesar disso, os órgãos têm fiscalizado os atacadistas e atacarejos para que justifiquem o aumento apresentando as planilhas de compras e notas fiscais.
A superintendência pretende evitar cobranças abusivas nos estabelecimentos usando como fachada a inflação. Se a fraude for constatada, o local pode ser multado.
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