VÍDEO: Água invade residências e deixa moradores desabrigados na Vila Popular
Os moradores do bairro Vila Popular, em Campo Grande, viveram uma madrugada de terror nesta quarta-feira (13). Os residentes acordaram com água da chuva invadindo pelas casas e fizeram um ‘buzinaço’ para acordar os outros vizinhos e avisar que a água estava subindo cada vez mais. Com a água já na altura da cintura, os […]
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Os moradores do bairro Vila Popular, em Campo Grande, viveram uma madrugada de terror nesta quarta-feira (13). Os residentes acordaram com água da chuva invadindo pelas casas e fizeram um ‘buzinaço’ para acordar os outros vizinhos e avisar que a água estava subindo cada vez mais. Com a água já na altura da cintura, os moradores saíram de suas casas e esperaram a noite passar na esquina de casa mesmo debaixo de tempestade, mas era o único local que ainda não estava alagado.
A manicure Jokmara Penaves, de 40 anos, conta que mora no bairro há apenas quatro meses e foi surpreendida pela enchente. Ela conta que acordou com o buzinaço dos vizinhos, quando decidiu sair de casa com as filhas, de 13, 18 e 22 anos. “Não tinha o que fazer, perdi meus móveis, não dava tempo de nada. O susto foi grande, acordei sem saber o que estava acontecendo”, lamenta.
Zélia da Silva Lima, de 64 anos, é aposentada e mora com os bisnetos na Vila Popular. Ela conta que mora no local há 30 anos e que só viu situação parecida em uma enchente em 2006. Mesmo morando em uma casa mais alta que a dos vizinhos, ela acordou com o barulho das buzinas e encontrou a casa alagada. A família perdeu roupas, móveis e alimentos. Assim como a maioria dos moradores, ela se ‘abrigou’ com os bisnetos na esquina de casa, onde a água não chegava.
A dona de casa Rosana da Silva Lima de Resende, de 42 anos, perdeu tudo: cama, colchão, roupas e alimentos. Ela conta que estava dormindo com o esposo e bebê de 10 meses. Quando vizinhos avisaram, tentou fugir com o bebê e quase caiu na lama. “Da hora que eles nos avisaram até conseguirmos sair, foram 3 minutos. A água estava subindo sem parar”.
Já o repositor Paulo Sérgio Spínola, 47 anos, conta que a primeira atitude, após a água ter consumido tudo, foi de pegar a sua filha no colo e colocá-la no sofá para evitar que se machucasse. Paulo mora no local há um ano e meio e se arrepende de ter comprado o imóvel.
Entre os prejuízos com a enchente, ele lamenta a geladeira comprada há dois meses. “É o segundo pagamento [prestação], se ela pifou e só a geladeira foi R$ 3,5 mil, aí tem que ver os outros, computador estragou, sofá…”, conta. O sentimento, segundo Paulo, foi de “desespero total”. A água teria chegado a quase um metro e meio, conta o repositor.
Uma das evidências da força da água foi a máquina de lavar, que estava nos fundos da casa e foi parar no portão. “Ficamos desesperados e também fomos para a esquina, onde não estava alagado”.
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