Geração de empregos aumenta 0,55%, mas taxa de desemprego sobe 2,5% em MS

Divulgada nesta quinta-feira (16), a PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostrou que em Mato Grosso do Sul, a taxa de desocupados cresceu 2,5% em relação ao último trimestre de 2018, de 7% para 9,5%. A pesquisa mostrou ainda, que no estado houve um leve aumento na geração de emprego nos primeiros três […]

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(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

Divulgada nesta quinta-feira (16), a PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostrou que em Mato Grosso do Sul, a taxa de desocupados cresceu 2,5% em relação ao último trimestre de 2018, de 7% para 9,5%.

A pesquisa mostrou ainda, que no estado houve um leve aumento na geração de emprego nos primeiros três meses de 2019, 0,55%, e Mato Grosso do Sul já conta com 1,29 milhões de pessoas ocupadas.

Segundo a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul), é feita a comparação do mesmo período no ano anterior para uma análise efetiva. Para saber se realmente houve um processo de recuperação econômica ou uma queda sazonal. A taxa de ocupação no estado no primeiro trimestre deste ano foi de 60,1%.

Ela  lembra ainda que ao comparar o período ao início da instabilidade econômica, que foi no ano de 2014, há um processo mais nítido de retomada da geração de emprego, de 1,19% no País, e 7,58% em MS. “É um grande avanço. Temos alternado os bons e maus momentos, mas em uma análise geral, estamos em um processo de recuperação. Por estarmos nesse processo, esses indicadores ainda são muito frágeis, então, precisamos mantê-los, e essa é a dificuldade”, diz.

A taxa de subutilização (os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar, mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da Federação.

Ainda segundo a PNAD-C, em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos.

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