Corredor Bioceânico: rota alternativa deve transformar Capital em centro de distribuição

Conforme estudo apresentado durante a 7ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre o Corredor Bioceânico, em Assunção, no Paraguai, a efetivação da rota alternativa que irá interligar o Centro-Oeste brasileiro com portos chilenos, transformará Campo Grande em centro de distribuição. De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econô…

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Conforme estudo apresentado durante a 7ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre o Corredor Bioceânico, em Assunção, no Paraguai, a efetivação da rota alternativa que irá interligar o Centro-Oeste brasileiro com portos chilenos, transformará Campo Grande em centro de distribuição.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que representou MS na reunião, dois estudos apresentados destacaram as exportações no estado. “Nós fizemos uma apresentação técnica sobre as ações realizadas pelo estado no âmbito da Rota. Campo Grande está sendo colocada como o ponto inicial da Rota dentro do estado. A Capital é apontada como potencial de centro de distribuição logística que geraria ganho substancial de competitividade em termos de custo”, afirmou.

O Corredor percorrerá um trajeto de 2,3 mil km, sendo 430 km de Campo Grande a Porto Murtinho, 559 km no Paraguai, 977 km na Argentina e 430 km no Chile. A reunião também contou com a presença do ministro João Carlos Parkinson, da Coordenação-Geral de Assuntos Econômicos Latino-Americanos e Caribenhos, do Ministério das Relações Exteriores. Parkinson apresentou uma análise apontando as forças, debilidades, oportunidades e ameaças dos quatro territórios atravessados pelo Corredor Rodoviário Bioceânico.

Corredor Bioceânico: rota alternativa deve transformar Capital em centro de distribuição
“Capital é apontada como potencial de centro de distribuição logística”, afirmou secretário Jaime Verruck

Devido a ampla cobertura territorial e diversidade de situações, a análise foi dividida em quatro trechos: Províncias do norte do Chile, o NOA (Nordeste argentino), a região do Chaco paraguaio e o Centro-Oeste brasileiro. O secretário Jaime Verruck ressaltou a importância da análise apresentada pelo ministro.

“A análise apresentada pelo ministro Parkinson é um documento importante que nos trouxe uma avaliação de cada trecho, com os cuidados que devemos ter para que essa rota se consolide como eixo de desenvolvimento para todos os países e também para viabilizar o trânsito de produto de importação e exportação”, disse.

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