Aneel autoriza aumento nas contas de luz para MT, MS e interior de SP

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou hoje (2) o reajuste nas contas de luz para os consumidores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do interior de São Paulo. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima segunda-feira (8). Os consumidores atendidos pela Energisa Mato Grosso terão um reajuste tarifário médio de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou hoje (2) o reajuste nas contas de luz para os consumidores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do interior de São Paulo. As novas tarifas entrarão em vigor na próxima segunda-feira (8).

Os consumidores atendidos pela Energisa Mato Grosso terão um reajuste tarifário médio de 11,29%, com impacto de 10,12% para os consumidores residenciais. A distribuidora fornece energia para 1,4 milhão de unidades consumidoras localizadas no estado do Mato Grosso.

A Aneel disse que, ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. “O reajuste da Energisa Mato Grosso foi impactado pelo aumento dos custos de aquisição de energia, como por exemplo, da Usina Hidrelétrica de Itaipu que é precificada em dólar”, disse a agência.

Para os consumidores da Energisa Mato Grosso do Sul foi autorizado um aumento médio de tarifas de 12,39%. O efeito médio para os consumidores residenciais será de 11,47%. A concessionária atende 1,022 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios do Estado do Mato Grosso do Sul. De acordo com a Aneel, também pesou no reajuste da concessionária o custo com aquisição de energia de Itaipu.

A agência autorizou ainda a aplicação do reajuste tarifário da CPFL Paulista, empresa que atende 4,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do estado de São Paulo. O efeito médio será de 8,66% e de 7,87% para os consumidores residenciais.

Conteúdos relacionados