Biópsia é inconclusiva e inseto que picou turista ainda é um mistério

O turista argentino Hernán Daniel Alves Teixeira, de 21 anos, que deu entrada no dia 1º deste mês no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) após quadro infeccioso supostamente provocado por uma picada de inseto, está fora de perigo e apresenta melhora. Ele segue internado na unidade de doenças infectocontagiosas e parasitárias do hospital, onde […]

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O turista argentino Hernán Daniel Alves Teixeira, de 21 anos, que deu entrada no dia 1º deste mês no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) após quadro infeccioso supostamente provocado por uma picada de inseto, está fora de perigo e apresenta melhora. Ele segue internado na unidade de doenças infectocontagiosas e parasitárias do hospital, onde é acompanhado por uma equipe multidisciplinar.

Após o uso de antibióticos, a lesão facial – que deixou o turista com aparência desfigurada – já regrediu bastante. Porém, como Hernán está com um dreno na região toráxica, após precisar ser submetido a um procedimento para retirada de fluido pulmonar, a capacidade respiratória ainda é diminuída.

De acordo com a assessoria de imprensa do Humap, a biópsia realizada revelou que Hernán sofre com infecção de origem bacteriana. No entanto, o laudo não conseguiu precisar se a contaminação ocorreu em decorrência de uma picada de inseto, conforme já previa a equipe médica, devido a demora na transferência para o Humap.

Entenda o caso

Antes de dar entrada no Humap, Hernán estava internado em um hospital em Sidrolândia, a 73 km da Capital. Ele veio ao Brasil visitar familiares e há cerca de duas semanas teria saído para pescar com um primo, retornando para casa no mesmo dia.

Na manhã seguinte, o jovem percebeu grande inchaço na boca e notou dois furos nos lábios – ele suspeita que possa ter sido picado por uma aranha. Nenhum inseto foi localizado no quarto onde dormiu.

De acordo com a assessoria do Humap, o paciente precisou de uma drenagem nos pulmões devido ao aumento de fluido, que dificultava a respiração. Ao efetuar o atendimento médico, a equipe constatou que o jovem estava com a imunidade muito baixa. Por isso, a equipe médica não chega a descartar uma picada de inseto, mas considera que até mesmo um quadro de herpes pode ter gerado as lesões labiais.

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