Morre na Capital mulher de 57 anos vítima de leishmaniose; 4º caso registrado em MS

Élda de Campos Amorim, de 57 anos, morreu na manhã da última sexta-feira (2), na Santa Casa de Campo Grande vítima de leishmaniose. A paciente estava internada desde o dia 22 quando deu entrada na Unidade em estado grave com febre e Hepatite C. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que, com a […]

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Élda de Campos Amorim, de 57 anos, morreu na manhã da última sexta-feira (2), na Santa Casa de Campo Grande vítima de leishmaniose. A paciente estava internada desde o dia 22 quando deu entrada na Unidade em estado grave com febre e Hepatite C.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que, com a confirmação da morte pela doença, o número de vítimas fatais em Mato Grosso do Sul este ano sobe para 4.

A paciente chegou na Santa Casa, conforme assessoria de imprensa, bastante debilitada, com febre e reclamando de calafrios. Élda possuía histórico de hepatite C e chegou a ser internada com suspeita de leucemia.

Sem diagnóstico preciso, a equipe médica solicitou teste rápido, no início da semana, e obteve resultado positivo para leishmaniose. Ainda de acordo com a Santa Casa, um novo exame foi solicitado e a confirmação chegou na última quinta-feira (1).

Em 2017, a SES registrou 125 notificações de leishmaniose em todo o Estado e sete mortes.

Leishmaniose Visceral

A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.

Os transmissores são insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

A prevenção ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental. Essa limpeza deve ser feita por meio de:

• Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem);

• Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos;

• Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio.

• Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais).

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