Em Brasília, prefeito presta contas e anuncia obras de revitalização do Centro para maio
Início das obras está previsto para segunda quinzena
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Início das obras está previsto para segunda quinzena
Durante reunião realizada em Brasília, nesta quinta-feira (12), o prefeito Marquinhos Trad anunciou que as obras de revitalização da 14 de Julho e do Centro da Capital, conhecido como Viva Campo Grande II, devem iniciar na segunda quinzena de maio. O prefeito participou da reunião para prestar contas sobre o projeto.
O prefeito informou durante a reunião sobre o início das obras de revitalização, previsto para o próximo mês. “Estou acompanhando de perto porque o projeto é de extrema importância. Ele vai mudar a cara da nossa cidade. Estamos empenhados em executá-lo no menor tempo e com a maior eficiência possível”, declarou o prefeito.
Segundo a prefeitura, além de Marquinhos Trad, compareceram à reunião o chefe de gabinete, Alex Gonçalves, e a diretora de Planejamento e Gestão Estratégica, Catiana Sabadin. A comissão apresentou os dados sobre a contratação já efetuada pelo município além de outros trâmites necessários, como o plano de mitigação de impacto socioambiental.
As reuniões, que contam com a participação do Ministério do Planejamento e Tesouro Nacional, são exigências referentes ao empréstimo liberado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
“Viemos para relatar a programação de desembolso para este ano, perspectiva de quanto já temos efetivamente contratado, que está em 23 milhões de dólares. E passar perspectiva de algumas cláusulas contratuais que devemos cumprir. São várias ações do projeto que temos que prestar contas porque o BID tem um contrato muito rigoroso, com várias cláusulas que temos que cumprir para dar andamento nas ações”, detalhou Catiana Sabadin.
Revitalização do Centro
De acordo com a prefeitura da Capital, o conceito do projeto é de transformar a 14 de Julho, partindo da Afonso Pena até a Cândido Mariano, em um shopping a céu aberto. O projeto prevê um calçadão com áreas de convivência implantadas em baias, arborização, bicicletários e conexão wi-fi com internet.
A calçada, que atualmente é de 3 metros, deve ser ampliada para ter 6,5 metros de largura em alguns pontos. O estacionamento será proibido neste trecho e serão somente duas faixas para o tráfego de veículos, sendo que o asfalto tradicional será substituído por um piso de intertravados, mesmo material utilizado nas calçadas. Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da calçada.
Conforme o projeto do município, no meio das quadras, haverá travessias elevadas para garantir a segurança dos pedestres. Os bicicletários, por sua vez, devem oferecer um estacionamento seguro para os ciclistas que utilizam a ciclovia da Afonso Pena ou da Orla Morena, que poderão deixar as bicicletas para fazer compras no Centro.
Nos outros dois pontos da 14 de Julho, haverá intervenções: entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Avenida Afonso Pena; da Cândido Mariano até a Avenida Mato Grosso, o recapeamento será feito com pavimento tradicional (a base de CBUQ). Será mantido o estacionamento nas laterais, dentro de baias, mas as calçadas ganharão mais espaço porque só haverá duas pistas para o tráfego de veículo.
Conforme a prefeitura, o investimento previsto é de R$ 54, 8 milhões, cerca de US$ 14,5 milhões, parcela do empréstimo de US$ 56 milhões contratados junto ao BID para viabilizar o Reviva Centro.
Ao longo do trecho de 1,4 quilômetro, onde haverá intervenções, entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso, será refeita a rede de drenagem (ao custo de R$ 4,6 milhões); recapeamento do pavimento (R$ 2,3milhões); redes de água (R$ 895 mil) e esgoto (R$ 1,5 milhão); novas calçadas, com padronização, acessibilidade (R$ 2,4 milhões); sinalização (R$ 1,8 milhão); paisagismo (R$ 1,4 milhão); iluminação pública (R$ 2,4 milhões); mobiliário urbano (R$ 1,7 milhão), incluindo bicicletários, bancos, lixeiras, defensas,vasos e murais.
Metade dos investimentos, R$ 27,7 milhões, segundo o secretário da Sisep (Secretária Municipal Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, serão aplicados para substituir as redes “aéreas” de energia elétrica e telefônica, por rede subterrâneas, eliminando a poluição visual da fiação. A drenagem, com o escoamento de águas pluviais através de canaletas junto ao meio fio, vai eliminar os pontos de empoçamento de enxurrada.
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