Antiga área de lazer, terreno vira ponto de descarte de entulho e proliferação de dengue
Área onde moradores usavam para jogar bola e soltar pipa, hoje serve como terreno de descarte de entulho e proliferação de dengue na Rua Galeão, no Jardim Aero Rancho, em Campo Grande. Com muitos buracos feitos por maquinários, o terreno ainda está com poças da última chuva. Conforme Fernanda Gerônimo da Silva, de 22 anos, […]
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Área onde moradores usavam para jogar bola e soltar pipa, hoje serve como terreno de descarte de entulho e proliferação de dengue na Rua Galeão, no Jardim Aero Rancho, em Campo Grande. Com muitos buracos feitos por maquinários, o terreno ainda está com poças da última chuva.
Conforme Fernanda Gerônimo da Silva, de 22 anos, as crianças de casa estão todas marcadas com picadas de mosquitos que, segundo ela, vêm do terreno. O detalhe é que, ao lado do endereço, uma obra de posto de saúde voltou à ativa depois de alguns anos parada.
“Olha como a menina está, toda empelotada. Esse terreno ficou abandonado e tem muitos sapos também que acabam vindo para as casas”, disse à reportagem.
O vendedor de gás, Luciano Gorni, relembra que as crianças que moram no bairro usavam o campinho, que até tinha traves para jogar futebol, para soltarem pipa. Agora, o local ficou abandonado e nenhuma manutenção nunca foi feita.
“É um descaso isso aqui. Vieram as máquina, fizeram esse monte de buraco para pegar aterro e agora deixaram assim. Agora não se vê máquina limpando, não se vê nada”, disse.
Moradora do bairro há 30 anos, Lindaura de Lima, de 70 anos, disse que presenciou maquinário retirando aterro do terreno para ser usado em outra obra na região. “Isso foi na época em que o prefeito ainda era o Nelsinho Trad. A obra desse posto de saúde ficou parada por anos e agora que voltou. Já que resolveram retornar a obra, podiam fazer a manutenção daí [terreno]”, afirmou a moradora.
O vendedor de sorvetes Antônio Cláudio Lopes, de 71 anos, afirmou estar preocupado com a época de chuvas que acontece nos meses de janeiro e fevereiro. “Eles tem que vir arrumar antes de janeiro pra fazer alguma coisa aqui, porque se chegar a época de chuva de novo isso aqui vai virar um rio e vai ter mosquito da dengue pra caramba”, relatou.
O terreno teria recebido agentes de endemias da Sesau nesta segunda-feira (3) e moradores esperam que, com a certificação dos riscos que as poças de água oferecem aos moradores, alguma limpeza possa ser feita.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, onde foi informada que a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) tomara as providências. “O quadrilátero citado compreende uma área pública, portanto já avisamos a Sisep que irá notificar a empreiteira responsável para regularizar a situação”, informou prefeitura por meio de nota.
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