Terceirizada do HU promete pagar rescisão de trabalhadores até sexta-feira
Funcionários foram demitidos em julho
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Funcionários foram demitidos em julho
Cerca de 30 trabalhadores demitidos em julho da Máximus, empresa que presta serviço de terceirizações ao HU (Hospital Universitário) – Maria Aparecida Pedrossian -, ainda esperam o pagamento das rescisões. O diretor administrativo, Elton Sales, garante que o pagamento será realizado na próxima sexta-feira (15). O prazo foi informado nesta quarta-feira (13).
Além do atraso de pagamento das rescisões, funcionários contratados pela empresa também reclamam que não receberam o salário referente a agosto. “Estou na empresa há dois anos e consigo contar nos dedos os meses que recebemos em dia. Já fizemos paralisações, greves e não resolve. Os atrasos são constantes”, diz uma trabalhadora, que prefere não se identificar.
Sobre as denúncias de atraso no pagamento, o diretor administrativo afirma que o problema está relacionado ao não recebimento de repasses.
“Estamos há dois meses sem receber. O hospital nos deve em torno de R$ 1,22 milhão referente a julho, agosto e uns restos a pagar. Assim fica difícil para a empresa e não podemos entrar em dívida bancária porque inviabiliza o contrato”, justifica.
Elton Sales afirma que os pagamentos das rescisões e dos salários atrasados serão efetuados na sexta-feira. “A promessa de pagamento era para o dia 15. Temos outros recebimentos e pagaremos de qualquer forma”, ressalta.
A assessoria de comunicação da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), gestora dos contratos terceirizados do Hospital Universitário, admite que o último pagamento à empresa foi realizado em julho, no entanto, justifica que os depósitos foram suspensos por falta da apresentação de certidões de quitação de dívida e não confirma o valor informado pelo diretor administrativo da Máximus.
De acordo com a Ebserh, os profissionais foram demitidos no dia 10 julho. Desde então, a empresa foi notificada por três vezes, todas a respeito das verbas rescisórias. Uma denúncia também foi realizada no Ministério Público do Trabalho, no início deste mês, a fim de que a situação dos trabalhadores fosse verificada.
Promessas de pagamento-
Em matéria publicada no último mês, o diretor administrativo da Máximus garantiu que os pagamentos das rescisões seriam realizados no dia 4 de agosto, o que não ocorreu. Na ocasião, Sales ressaltou que as multas em razão do atraso também seriam pagas. “Nós atrasamos, vamos pagar a multa sim”, concluiu.
O vice-presidente do Steac-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Ton Jean Ramalho Ferreira, destaca que o histórico de atrasos. “Desde que assumiu em setembro de 2015 a Máximus não mantém os salários e benefícios em dia. Foram diversas paralisações no setor de manutenção que corresponde uma parte do contrato”, observa.
Em relação as medidas adotadas pelo Sindicato, o vice-presidente explica que sugeriu ingressar com ação trabalhistas, mas que no momento os trabalhadores optaram por esperar a nova promessa de pagamento.
“Eles disseram que estão esperando o acerto e enquanto isso não tem o que possamos fazer. Enquanto tiverem esse posicionamento, o sindicato permanece engessado”, frisa.
A assessoria de comunicação da Ebserh, informa de que o contrato com a Máximus tem prazo até 5 de setembro de 2018, porém, deve ser encerrado nos próximos 60 dias, quando uma nova empresa, vencedora de licitação deve assumir o serviço.
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