Professores votam nesta quarta se aceitam reajuste de Azambuja

Assembleia está marcada na Fetems

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Assembleia está marcada na Fetems

Algumas escolas estaduais de Campo Grande e do interior do Estado amanheceram fechadas nesta quarta-feira (26), segundo dia letivo do semestre. Os professores e administrativos da educação esperam o resultado de assembleia geral – que vai deliberar se a proposta de reajuste salarial – marcada para às 14 horas, na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) para voltar às salas de aula. 

De acordo com o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, os trabalhadores estão divididos. “Muitas escolas dos municípios do interior pararam ontem e a adesão e Campo Grande teve uma boa adesão. Os trabalhadores estão bem divididos se aceitam ou não a proposta”, diz. 

A assembleia terá a participação dos delegados de cada município, representantes dos 74 SIMTEDs (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação). São eles que votam se aceitam ou não a proposta do governo do Estado. Em Campo Grande, por exemplo, os professores já decidiram, em assembleia na última terça-feira (25), por aceitar a proposta do governo e indicaram os delegados que vão representar a Capital na votação. 

Reajuste

A assembleia vai discutir sobre o reajuste salarial de aproximadamente 10 mil efetivos e nove mil convocados, além dos administrativos da Educação. Mato Grosso do Sul conta com 370 escolas estaduais, sendo 89 em Campo Grande.

A categoria vai analisar a proposta do governo estadual: o parcelamento do reajuste de 7,64%. O governo propôs parcelar e pagar em setembro e dezembro. Além disso, quer passar o reajuste de janeiro de 2018 para maio, o de maio para outubro e o de outubro para dezembro, segundo Teixeira. 

Os administrativos devem deliberar sobre o índice geral de 2,94% que deve ser pago em setembro, caso a categoria concorde com a proposta feita pelo Estado.

A proposta do governo do Estado também inclui a manutenção da convocação da mesma forma que no primeiro semestre e que não haverá alteração no Estatuto da categoria. 

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