Para construir santuário em Campo Grande, Igreja precisa vencer licitação

Nova área ainda não foi definida.

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Nova área ainda não foi definida.

A construção do Santuário Nossa Senhora de Abadia, em Campo Grande, dependerá de um processo licitatório, de acordo com o prefeito Marquinhos Trad. Ele recebeu os padres Wagner Divino de Souza e Paulo Vital da Cruz, nesta sexta-feira (15), para tratar do assunto.

Na conversa foi esclarecido que para ficar com o terreno, ainda a ser definido, a Igreja Católica precisará vencer uma licitação. A intenção é fazer uma permuta.

A construção do santuário virou polêmica após Marquinhos Trad, que é evangélico, mandar à Câmara um projeto para revogar a lei que cedia um terreno de 15 mil m² no bairro Chácara Cachoeira, onde seria construído santuário. A área é uma das mais valorizadas em posse da prefeitura.

O secretário José Marcos da Fonseca (Meio Ambiente e Gestão Urbana) explicou que um erro de medição no decreto assinado pelo então prefeito Gilmar Olarte, em 2005, invalidou a destinação do local.

Para escolher o local, representantes da Igreja e da prefeitura vão se reunir novamente na próxima terça-feira (19), na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana). Antes da licitação, no entanto, será feita uma consulta pública para ver se a população do bairro aprova a construção.

De acordo com o Padre Wagner Divino de Souza, a prefeitura está regularizando todas as áreas. A Igreja, segundo ele, tem de 30 a 40 áreas que ainda precisam ser regularizadas. Uma delas é a Capela São Marcos, que fica em uma praça na Vila Jacy.

Para todos

O Padre Paulo explicou que o Santuário Nossa Senhora da Abadia terá capacidade para mais de 1.000 pessoas e irá atender a população de Campo Grande e também de cidades do interior.

“O Santuário oferece serviços aos fiéis que as outras paróquias não têm. Essa vai ter atendimento maior, com mais párocos, com mais novenas, mais missas. Vai atender a cidade inteira e o estado, tanto que no projeto a gente quer por capelas destinadas as padroeiras das comunidades que estão em Campo Grande, como por exemplo a colônia paraguaia, libanesa, japonesa. Como tem, na Terra Santa, a Basílica de Nazaré, com capelas destinadas a vários títulos do mundo inteiro, inclusive da Abadia”, afirmou.

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