Manifestantes mantêm acampamento e almoçam carreteiro em plena Afonso Pena

Grupo diz que recebe críticas, mas tem apoio de muitas pessoas 

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Grupo diz que recebe críticas, mas tem apoio de muitas pessoas 

Os manifestantes acampados na Afonso Pena, em Campo Grande, aproveitaram o domingo (20) e fizeram até arroz carreteiro em plena avenida. O grupo já recebeu críticas pela forma de protesto, mas garante que manterá ação até o impeachment de Dilma ou prisão d o ex-presidente Lula.

Acampados desde a última quinta-feira (17), o grupo de aproximadamente 30 pessoas diz que já sofreu agressão pelas redes sociais e por pessoas que passam pelo local, mas garante que irá manter o protesto. “Alguns passam, tiram fotos e nos criticam dizendo que não fazemos nada da vida. Tenho uma filha de 5 anos, tenho uma vida, mas venho aqui e me dedico ao protesto, trocando de horário e intercalando com os outros. Uns dormem e outros ficam durante o dia”, afirmou a publicitária Mariana Rizk.

O aposentado Ernesto Carujo, de 78 anos é o mais velho entre os manifestantes e garante que é quem permanece mais tempo no local. Ele diz que só vai deixar o acampamento após a prisão de Lula ou o impeachment de Dilma.

Apesar das críticas, os manifestantes afirmam que recebem apoio da grande maioria que passa pelo local e que até receberam doações de restaurantes outras pessoas. Segundo o grupo, não é sempre, mas já receberam lanches e até mesmo ingredientes para o preparo do carreteiro deste domingo.

Conforme os manifestantes, eles aguardam que, por volta das 18 horas, como vem ocorrendo diariamente, outras pessoas iniciem concentração no local. As manifestações ocorrem de maneira espontânea e eles aguardam que algumas pessoas compareçam novamente neste domingo.

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