Exame de paciente que teria morrido por H1N1 dá negativo e 3ª morte é investigada

Casos aconteceram em Corumbá

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Casos aconteceram em Corumbá

A Secretaria de Saúde de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, descartou nesta quinta-feira (4), a possibilidade de Oderlei Ribeiro dos Santos, de 37 anos, ter morrido por conta da Influenza A H1N1. Ele ficou internado no CTI do Hospital de Corumbá e morreu na segunda-feira (1º).

De acordo com o jornal Diário Corumbaense, o exame necroscópico deu negativo para a Gripe A. O médico Domingos Albaneze, diretor-técnico da Santa Casa, sugeriu a possibilidade de o paciente ter sido vítima de hantavírus ou leptospirose. O hantavírus tem os mesmos sintomas que o H1N1, com graves problemas respiratórios. Porém, ainda há necessidade de novos exames para detectar se realmente a causa da morte do paciente foi essa doença.

Até o momento há 16 notificações para a doença e uma confirmação. A morte de uma mulher no final da tarde de quarta-feira (3), que estava com quadro infeccioso pulmonar, já está sendo investigado.

Morte

A primeira morte por conta de Influenza H1N1 foi a do policial militar aposentado, Ismar Mosciaro Gomes, 53 anos. Ele morreu no dia 18 de janeiro, em Corumbá. De acordo com familiares, ele estava com os sintomas desde o dia 10.

Exame de paciente que teria morrido por H1N1 dá negativo e 3ª morte é investigadaOderlei morreu na segunda-feira (1º), no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital corumbaense. Dias antes, ele havia procurado atendimento médico no Pronto-Socorro e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas foi medicado e liberado. Com a piora do quadro clínico, Oderlei foi internado no domingo (31) e acabou morrendo um dia depois. 

H1N1

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) como particulares.

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