Chuvas deixam prejuízo de R$ 20 mil em projeto e interrompem atendimento à crianças
Interessados podem ajudar a reformar sede
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Interessados podem ajudar a reformar sede
Prejuízo de R$ 20 mil reais. Este é o levantamento feito pela direção do IDE (Instituto de Desenvolvimento Evangélico), após as fortes chuvas que danificaram a sede do projeto, que há 16 anos atende crianças carentes no Portal Caiobá I em Campo Grande. Nesta semana, as atividades foram interrompidas por conta dos estragos.
Eneias de Andrade Barbosa, diretor executivo do IDE, explica que os primeiros danos surgiram no início do segundo semestre deste ano e foram se agravando com o passar dos meses. No último dia 30, a forte chuva que atingiu a cidade derrubou o muro do local, destruiu a quadra de esportes, danificou as portas dos banheiros e a sala de brinquedos. Parte do prédio ficou destelhada.
Devido aos estragos, as atividades de aulas de reforço escolar, brincadeiras, artes e cultura, esportes, informática e internet foram interrompidas. “Pela primeira vez em quase 17 anos tivemos de parar tudo. Isso é muito triste porque criamos esse projeto para ajudar a comunidade e agora estamos parados”, lamenta. O diretor executivo do projeto gravou um vídeo pedindo ajuda para a instituição.
Dificuldade financeira –
O IDE foi fundado no dia 21 de março de 2000. Em 2015 o projeto contava com 14 polos espalhados por diferentes bairros de Campo Grande e chegou a atender 2 mil crianças ao mês, porém, perda de um dos principais padrinhos da entidade fez com que as unidades fechassem as portas. A sede se manteve, mas o número de crianças atendidas reduziu para 150. Atualmente 157 esperam na lista de espera.
Segundo o diretor executivo, são necessários R$ 25 mil para manter o local, no entanto, os recursos fixos são inferiores, apenas R$ 16 mil repassados pela SAS (Secretaria Municipal de Assistente Social) e diferentes padrinhos que apoiam a unidade. Os restante é adquirido por meio de doações e eventos beneficentes. “Fazemos tudo o que podemos para manter funcionando. Só a folha de pagamento gira em torno de R$ 12 mil, o que sobre é pouco”, declara.
O projeto conta com com 13 profissionais, cinco estagiários e outros três voluntários. Com as finanças apertadas, Barbosa afirma que precisa do apoio da população. “O projeto não tem caixa para arcar com o prejuízo. O recurso que entra é pouco porque a demanda é muito grande. Não temos dinheiro sobrando para bancar com os gastos do desastre e por isso pedimos socorro para a sociedade”, justifica.
Conforme o diretor executivo do IDE a intenção é de que as atividades sejam retomadas na segunda quinzena de janeiro, porém, é necessário ajuda para que o local seja reformado. Interessados em colaborar podem entrar em contato pelo telefone: (67) 3380-3596.
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