Aluna de Ceinf de 3 anos morre, funcionários suspeitam de H1N1, mas hospital descarta

Vítima foi velada na última segunda-feira

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Vítima foi velada na última segunda-feira

Pais de alunos e funcionários do Ceinf Maria Carlota Tibau De Vasconcelos, no bairro Paulo Coelho Machado, em Campo Grande estão preocupados após a morte de uma aluna de três anos, na última segunda-feira (27). Conforme a denúncia, a menina morreu com sintomas da gripe A, mas a assessoria de imprensa da Santa Casa descarta a morte em decorrência do vírus.

De acordo com a assessoria de imprensa, o resultado do exame deu negativo para a presença da Influenza, que inclui os vírus H1N1, H3N2, Influenza B e Influenza ‘A’ não subtipado. Porém, a menina foi diagnosticada com pneumonia viral.

Ainda conforme a assessoria do hospital, a criança chegou na Santa Casa transferida de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu a gravidade do doença e faleceu no mesmo dia.

Funcionários do Ceinf, informaram ainda que há três meses um menino morreu com os mesmo sintomas.
 
O boletim epidemiológico da Influenza divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), na tarde desta quarta-feira (29) registrou 67 mortes por gripe A. O número de vítimas da doença caiu, depois de oito semanas.

A apreensão no ambiente escolar aumenta, por conta da espera pela vacinação dos professores da rede pública, que mesmo após conseguirem a imunização na Justiça, a Prefeitura Municipal de Campo Grande não encontra a medicação para comprar.

No último dia 17, o juíz, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Marcelo Ivo de Oliveira concedeu liminar impetrada pela ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública), com base na Lei Municipal 5225/2013 e deu prazo de trinta dias para a prefeitura vacinar os professores da rede pública, sob multa de R$ 1 mil diário, caso haja descumprimento.

Uma professora da Escola Municipal Celina Jallad, bairro Aparecida Pedrossian chegou a ser internada e isolada no Hospital El Kadri, em Campo Grande, após confirmação de infecção pelo vírus H1N1, porém a contraprova realizada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) descartou a presença da doença.

CASOS

No dia 15 de maio, o professor Edevaldo Souza Prado, 57 anos, que lecionava na escola estadual Amélio de Carvalho Baís, na Coophatrabalho, faleceu em decorrência do vírus H1N1.

No dia 26 de maio, uma estudante do terceiro ano do ensino fundamental da Escola Municipal Consulesa Margarina Maksoud teve a doença confirmada, após exame no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). A menina foi internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa para tratamento.

O Jornal Midiamax indagou a assessoria de imprensa da Sesau (Secretária Municipal Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) e Semed (Secretaria Municipal de Educação) para informações sobre medidas de prevenção e orientação aos pais e professores do Ceinf, mas não obteve respostas.

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