‘Ainda não há decisão’, diz Bernal sobre aumento da tarifa do transporte coletivo

Indefinição deixa usuários apreensivos

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Indefinição deixa usuários apreensivos

Durante agenda pública, na manhã desta quinta-feira (10), o prefeito Alcides Bernal (PP) informou que ainda não há uma data para que os usuários do transporte coletivo saibam se a tarifa vai ter aumento e de quanto será o reajuste. 

“Estamos trabalhando essa questão da tarifa, mas não há decisão, ainda, pelo aumento. Estou analisando a situação financeira do Município. Como todos sabem, a situação de Campo Grande não é diferente de todo o país. A economia está fragilizada e eu consegui recuperar a estabilidade”, disse. Sobre a data do anúncio, o Bernal disse que seria “o quanto antes”. 

O prefeito ainda afirmou que embora em dificuldade financeira, o Município está cumprindo com as responsabilidades. 

“ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], IPTU [Imposto Predial Territorial Urbano], ISS [Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza], tarifa do transporte coletivo, estamos analisando tudo com responsabilidade. Vou chamar as concessionárias para conversar e acho que o Governo do Estado também tem que fazer a sua parte, pois temos que baratear a tarifa e melhorar a qualidade”, disse. 

Aumento

A tarifa do transporte coletivo teve aumento de 30% nos últimos cinco anos, em Campo Grande. Entre 2010 e 2016, o valor passou de R$ 2,50 para R$ 3,25. Do ano de 2015 para 2016 ,o percentual de reajuste foi de 8,83%

O valor do reajuste do passe de ônibus continua sendo um mistério na Capital. A Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) já deu início ao processo administrativo para realizar os estudos que visam a obtenção do percentual de reajuste da tarifa dos ônibus. 

A expectativa é de que o valor seja anunciado até o fim da próxima semana. O prefeito Alcides Bernal manifestou a intenção de congelamento do valor ou de correção com base na inflação que é calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse modo, não seria considerado um aumento. 

 

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