Solurb promete volta da coleta de lixo para esta sexta-feira: ‘até combustível acabar’

Serviço só será mantido enquanto houver recursos

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Serviço só será mantido enquanto houver recursos

Após batalha judicial entre a Prefeitura de Campo Grande e a Solurb, empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo na cidade, na manhã desta sexta-feira (18), quando a primeira pediu que a Justiça determinasse a retomada imediata dos serviços, assim como penalidade por descumprimento de ordem judicial, e a segunda entrou com recurso pedindo o bloqueio de bens da Prefeitura, no valor de R$ 22,1 milhões, que deveria ser usado para quitar três prestações em atraso do contrato, além de dizer ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que não teria recursos para abastecer os caminhões, a Solurb decidiu retomar a coleta de lixo na cidade.

A decisão foi anunciada em nota oficial, na qual a empresa informa que volta a prestar os serviços a partir das 19h30 desta sexta-feira (18), mas só enquanto os recursos permitirem.

Após receber R$ 1,5 milhão da Prefeitura, depositado em juízo, para pagar o salário dos funcionários, a Solurb alegou que, na manhã desta sexta-feira, que não teria recursos para abastecer os caminhões para a normalização do servço, além de 35 deles estarem bloqueados por falta do pagamento de leasing, o que também impossibilitaria que os veículos trafegassem pelas ruas.

Após reunião entre a diretoria da empresa, a Solurb anunciou que vai retomar as atividades na noite desta sexta, até o limite dos recuros disponíveis, seguindo a determinação da Justiça, emitida também nesta sexta-feira, que determinou a volta imediata dos serviços, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.

Durante audiência de conciliação entre o Steac/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul) e a Solurb, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), os trabalhadores informaram que farão uma assembleia às 19 horas e que às 19h30 estarão todos prontos para retomar as atividades.

Sobre o pedido de bloqueio de bens, o juiz da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos , Alexandre Tsuyoshi Ito, negou o pedido da Solurb, justificando que o bloqueio de bens do Executivo, no momento em que é evidente a crise econômica em que o mesmo se encontra, poderia prejudicar outros serviços essenciais.

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