Seca obriga bombeiros a fazerem “fila” para atender ocorrências de incêndio

Nesta tarde, incêndio atingiu terreno ao lado de ONG que cuida de cães e preocupou diretores

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Nesta tarde, incêndio atingiu terreno ao lado de ONG que cuida de cães e preocupou diretores

O tempo seco, com um mês sem chuvas, está obrigando o Corpo de Bombeiros em Campo Grande a priorizar os atendimentos a ocorrências de incêndios. Os casos mais graves estão sendo priorizados, em razão do alto número de chamados, até 30 por dia.

A situação chegou ao conhecimento da redação do Mídiamax nesta tarde. A diretora da ONG Vira-Latas, Cleusa Martins, disse, por telefone, que um incêndio em um terreno ao lado está preocupando, mas no contato feito com os os bombeiros, a informação dada é de que não haveria como enviar equipe  no momento, em razão do alto número de ocorrências.

Segundo ela, os 60 cães atendidos estão correndo risco de vida por conta da inalação da fumaça.

“Alguns cachorros estão querendo atravessar a grade para fugir do incêndio”, comenta ela. Ainda conforme Cleusa, em agosto do ano passado 4 cachorros morreram por causa de incêndio.

De acordo com o setor de relações públicas do Corpo de Bombeiros, há uma grande demanda de ocorrências na cidade, e poucas viaturas para atender a todos os incêndios em vegetação. A média de chamados, segundo informado, é entre 20 a 30 por dia. Só no início desta tarde, já foram pelo menos 5 casos.

 

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