Mesmo com projeto de lei enviado ao Congresso servidores do INSS continuam em greve

Próxima reunião está marcada para quinta-feira (3)

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Próxima reunião está marcada para quinta-feira (3)

Há 52 dias em greve, os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) esperam que na próxima audiência marcada para quinta-feira (3), em Brasília, no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) a questão da paralisação dos servidores seja resolvida.

“Estamos em greve ainda por que o governo federal não resolveu a questão sobre a carga horária dos funcionários que antes era de 30 horas/semanais, e a partir de 2012 foi mudada para 40 horas/semanais”, fala Henrique Martinelli, do comando de greve.

Ainda de acordo com Martinelli o índice do reajuste foi enviado ao Congresso Nacional em 21,3% parcelado em quatro anos, mas o problema seria na proposta enviada pelos servidores da incorporação das gratificações, que o governo ainda não deu resposta.

“Queremos a incorporação das gratificações e rever as aposentadorias”, explica. Segundo Martinelli o governo federal fez uma proposta de alterar a média dos pontos para a aposentadoria. “A solução intermediária apresentada era de fazer a média dos últimos cinco anos e aplicar, por exemplo, até 90 pontos, que hoje não passa dos 50 pontos”, explica.

Mato Grosso do sul tem em média 800 servidores distribuídos em 37 agências, na Capital são quatro agências, que atendem em média 1.200 segurados por dia. A categoria reivindica a carga horária dos servidores, reajuste de 27% e as incorporações das gratificações.

 

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