Justiça julga nesta quarta legalidade da greve de 3 meses dos professores

Julgamento será no Órgão Especial do TJ

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Julgamento será no Órgão Especial do TJ

No dia 27 de agosto, após três meses de paralisação, e 53 dias letivos perdidos, os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) decidiram dar um fim ao movimento, e esperar que a Justiça decida sobre o assunto. Esse dia chegou, já que o Tribunal de Justiça marcou para esta quarta-feira o julgamento do caso pelo Órgão Especial.

Os desembargadores vão decidir se a paralisação é legal e, ainda, se a Prefeitura tem que cumprir a lei determinando reajuste de 13,01% para a categoria neste ano. Esse reajuste foi o motivo de toda a pendenga entre os grevistas e a administração de Gilmar Olarte, sem chegar a um acordo.

A greve foi tão longe que deu tempo até de a cidade mudar de prefeito. Gilmar Olarte foi afastado pela Justiça e Alcides Bernal assumiu o posto. As lideranças dos professores se reuniram com Bernal, que pediu um prazo de 30 dias para apresentar uma proposta, mas ainda assim, a categoria aguarda com ansiedade o posicionamento judicial.

Conforme o advogado Ronaldo Franco, que representa a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais na Educação Pública), a categoria espera a decisão até como um novo ingrediente para a negociação com Alcides Bernal. “Se a Justiça decidir pelo cumprimento da lei, o reajuste terá de ser pago”.

Caso os desembargadores entendam que a greve foi ilegal, a Prefeitura até poderia descontar os dias não trabalhados, mas essa é uma hipótese considerada improvável, diante do risco de atrapalhar ainda mais o ano letivo, que já terá uma aula a mais todo dia e dias letivos aos sábados.

 

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