Presidente do Instituto Mirim, Mozanea Campos, afirma que não concorrerá à reeleição

Depois de cinco dias sem aulas, os alunos do Instituto Mirim de Campo Grande retornaram às salas, com professores substitutos contratados pela ONG. De acordo com a assessoria do instituto os professores cedidos pela Semed (Secretaria Municipal de Educação) alegam que não retornarão às salas de aula, enquanto a presidente da ONG, Mozanea Campos, não desocupe a cadeira da direção.

 A alternativa encontrada para não prejudicar os alunos foi a contratação de professores substitutos, conforme a assessoria de comunicação da ONG. Mas, a alternativa encontrada foi contestada pelo movimento dos professores, que afirmam ter um efetivo mínimo de funcionários trabalhando.

 “A presidente desrespeitou a  lei, já que 30% dos funcionários estavam trabalhando conforme a legislação prevê. Nossa reivindicação é justa e esta situação é indefinida. Não poderia ter contratado substitutos”, fala Vivian Fogaça, professora e atuante do movimento.  Vivian diz que na próxima segunda-feira (30), os professores tentarão falar com o prefeito, Gilmar Olarte (PP), para resolver a questão.

Sobre a criação da Fundação Mirim, pelo prefeito da Capital, a presidente do instituto Mozanea  Campos afirmou que não vai se pronunciar, mas afirmou em nota que não concorrerá à reeleição. Em nota o Instituto Mirim divulgou, que a contratação de professores substitutos foi provocada pela greve dos professores titulares.Ainda segundo a nota a medida tomada foi comunicada ao secretário municipal de administração, Wilson do Prado.

Novo instituto

 Depois da greve feita pelos professores da ONG, o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), enviou na quarta-feira (25), um projeto à Câmara de Vereadores para criação da FMCG (Fundação Mirim de Campo Grande), para retomar o controle do Instituto Mirim.

De acordo com nota divulgada pela assessoria das Prefeitura, a criação da Fundação se deve ao fato da  não prestação de contas feita corretamente pelo instituto. O que vai incluir o controle e gestão financeira do município, e acompanhamento do TCE (Tribunal de Contas do Estado).