CMC é reativado para monitorar crise financeira no setor produtivo do Estado

Estado teve queda de arrecadação de 13,38%

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Estado teve queda de arrecadação de 13,38%

O CMC (Comitê de Monitoramento da Crise) foi reativado no dia 2 de junho para o monitoramento da crise no setor produtivo de Mato Grosso do Sul. O comitê que é formado por seis entidades Famasul, Fecomércio, Fiems, Faems, FCDL e Sebrae, estuda ações para tentar amenizar os impactos na economia estadual.

De acordo com dados do comitê dez atividades produtivas do estado reduziram sua arrecadação, e o setor mais prejudicado foi o da construção civil com queda de 65,52%, seguido dos laticínios com 44,73%, material químico de 42,26%, extração de produtos de origem mineral com queda de 39,94 e couro com 39,56% e abate de bovinos com 30,43%.

Segundo o comitê, o Estado tem recebido recursos das instituições financeiras que já chegam a R$ 13,9 bilhões representando 54,87%, e mais 4 bilhões seriam injetados mas a falta de segurança no setor tem emperrado a liberação de crédito.

“Estamos tentando criar ações para que esta crise não provoque mais prejuízos ao Estado”, fala Sérgio Logen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).  Ainda de acordo com Logen uma nova reunião será feita para definir as estratégias de atuação do comitê.

De acordo com o comitê as novas estratégias para tentar minimizar os impactos da crise no Estado é a atuação na qualificação dos fornecedores que anunciam investimentos, e também atuação nas compras governamentais no uso do crédito para fomentar novos negócios.

Segundo dados o Estado teve uma queda na receita de janeiro a maio deste ano de 13,38% se comprado ao mesmo período do ano passado, diminuindo a receita de R$ 3,6 bilhões para R$ 3,1 bilhão. 

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