Após assassinato no Horto, vizinhos reclamam da falta de policiamento

Segundo moradores, usuários de drogas circulam livremente dentro do parque

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Segundo moradores, usuários de drogas circulam livremente dentro do parque

Mesmo após a morte de um morador de rua, no último sábado (21), o Horto Florestal continua com deficiência no policiamento. Vizinhos do tradicional parque da Capital reclamam duramente da freqüência de usuários de drogas no local. Segundo eles, isso ocorre por haver apenas um guarda municipal para cuidar de todo o parque.

A vendedora Marilene Rocha Martins, de 46 anos, que mora em frente do Horto há 30 anos, destaca que nada mudou desde o assassinato. “Em relação à segurança nada mudou, continua um guardinha que, ainda por cima, fica só na parte administrativa, não faz rondas pelo parque”, reclama.

Marilene ressalta, ainda, que os usuários de drogas agem livremente. “Já cansei de ver gente usando drogas ali. É só eu olhar da janela da minha casa que vejo. Eles puxam o portão e entram. Se aparecer um estuprador vai poder fazer o que quiser”, pontua.

Outra vizinha do parque, que preferiu não ser identificada, alerta que evita passar andando ao lado do Horto. “Eu sempre desvio minha rota. Depois que aquele rapaz morreu fizeram uma limpeza, porém, tenho certeza que o motivo da faxina foi outro, isto é, eles já tinham algo programado com alguns turistas que vieram em ônibus e lotaram o parque”, denuncia.

Da mesma forma, a moradora que preferiu ficar no anonimato acentuou que, há muito tempo, o Horto está abandonado. “Desde que desativaram o Centro de Convivência do Idoso o parque está deste jeito. Mora há tanto tempo aqui e nunca vi nada igual”, termina.

Outro lado

A Prefeitura de Campo Grande informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a GCM (Guarda Civil Municipal) mantém uma equipe dentro do Horto Florestal e também no Instituto Mirim, ligado ao parque por meio da passarela onde o morador de rua foi morto.

Ademais, ainda conforme a assessoria de imprensa, está prevista a instalação, até o mês de abril, de uma base da GCM dentro do parque.

 O crime

No último sábado, por volta do meio dia, um morador de rua, conhecido na região, foi assassinado com uma facada no peito. Ele ainda tentou atravessar a passarela, mas não teve forças e caiu. O crime chocou os vizinhos do parque.

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