A família de Letícia Salles, de 50 anos, morta durante uma no Complexo do Alemão, no , afirma que policiais militares foram os responsáveis por disparar contra o carro em que a mulher estava.

Segundo relatos, Letícia estava em um carro, que teria sido alvejado pela PM. A mulher foi atingida no peito, chegou a ser levada a uma unidade de saúde, mas não resistiu. Outras quatro pessoas morreram na ação, inclusive o policial militar Bruno de Paula Costa. A afirma que a base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) foi atacada por criminosos e Costa não resistiu. A PM indica que os outros três homens mortos eram criminosos, mas não divulgou a identificação deles para a informação ser checada de forma independente.

Conforme o Uol, a informação é que não havia tiroteio na Estrada do Itararé, caminho para chegar ao Complexo do Alemão onde estava Letícia. Ainda assim, os policiais teriam atirado e, depois, não prestaram socorro.

Entenda o caso

Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, deixou um PM, dois suspeitos e uma moradora mortos na manhã desta quinta-feira (21). A operação tem como objetivo combater o roubo de veículos, de carga e a bancos.

Um policial militar também ficou ferido com um disparo no pé. Segundo moradores, houve tiroteio intenso e rajadas de tiros. Passageiros de um ônibus precisaram se jogar no chão para fugir de balas perdidas.

A moradora morta era Letícia Marinho, de 50 anos. Ela estava dentro do carro quando foi atingida por policiais. Ela foi levada à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Alemão, mas chegou morta ao local.

Segundo seu namorado, o carro foi alvejado por policiais em um sinal. “Ao sair, tinha policial num sinal, paramos. Mesmo assim, o carro foi alvejado”, disse Denilson Glória. “Só vi ela caindo para o meu lado. Quando eu olhei, tinha um furo no peito.”