O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se pronunciou hoje (11), sobre a forte alta dos gastos com cartão corporativo – que superaram os dos governos de (PT) e (MDB) – e disse que  “teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan”, em razão do pandemia de coronavírus.

Os gastos com cartão da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas de Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos. A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no do governo, mas cujo detalhamento não é divulgado pelo Planalto.

“A imprensa criticando o cartão corporativo, mas são tão mau caráter que não fala que pagou parte dos três aviões da FAB que foi para China”, disse o presidente, ao se justificar.

Em dezembro do ano passado, o o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo passou a ignorar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e se recusa a explicar como tem usado o dinheiro público via cartões corporativos. A Presidência tem justificado, nos pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação, que a abertura dos dados e notas fiscais poderiam colocar em risco a segurança do presidente.