Bolsonaro diz que preço do ovo aumentou por “lei da oferta e da procura”

Presidente disse que custo do arroz só deve voltar ao normal no fim do ano

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Durante seu encontro diário com apoiadores, no Palácio da Alvorada, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que o preço do ovo de galinha aumentou também por regras do mercado.

“Aumentou o preço do ovo também. É a lei da oferta e da procura. É igual o arroz”, afirmou o chefe do Executivo, em alusão ao preço do grão também em alta. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP (Universidade de São Paulo), apontam que a caixa com 30 dúzias de ovos vermelhos, que saía a R$ 101,83 em 28 de agosto, subiu para R$ 105,40 em 4 de setembro e para R$ 105,79 em 11 de setembro. Em abril, chegou a R$ 137,87.

Nesse mesmo período, o preço do ovo branco variou de R$ 81,61​ para R$ 87,30 e chegou a R$ 87,47. Em abril, o valor chegou a R$ 116,85. 

O alimento é a opção de famílias de baixa renda à carne, produto de alto custo para esse grupo. Para Bolsonaro, o preço do arroz aumentou por causa do consumo expressivo pelo pagamento do auxílio emergencial e à alta do dólar, o que favoreceu as exportações. 

Para frear o aumento, o governo cortou tarifas para comprar 400 mil toneladas de arroz do exterior. Porém, o presidente acredita que o preço do grão só deve voltar ao normal no fim do ano.

“A partir do final de dezembro começa uma colheita grande de arroz, aí normaliza o preço. Eu não posso é começar a interferir no mercado. Se interferir, o material some da prateleira, isso que é pior”, disse Bolsonaro aos apoiadores.

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