Após depoimento, MPF mira delegados da PF sobre vazamento da Furna da Onça
O Ministério Público Federal vai mirar delegados da Polícia Federal do Rio de Janeiro no inquérito que apura suposto vazamento da Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro de 2018 e prólogo do caso Queiroz. Após o depoimento do senador Flávio Bolsonaro nesta segunda, 20, o procurador Eduardo Benones afirmou que o próximo passo da […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Ministério Público Federal vai mirar delegados da Polícia Federal do Rio de Janeiro no inquérito que apura suposto vazamento da Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro de 2018 e prólogo do caso Queiroz. Após o depoimento do senador Flávio Bolsonaro nesta segunda, 20, o procurador Eduardo Benones afirmou que o próximo passo da investigação será ouvir agentes da corporação.
“A gente vai começar a focar na Polícia Federal. Vamos começar a ouvir as pessoas que participaram da diligência”, afirmou Benones. “Eu considero que, com essa oitiva de hoje, a gente vai ter um quadro melhor, um quadro do que aconteceu fora da sede da Polícia Federal. A gente quer complementar agora ouvindo os policiais federais que participaram da operação para ver se a gente chega a algum ponto positivo na investigação”.
Benones afirmou que devem ser ouvidos os agentes que participaram da operação e tiveram acesso aos autos da Furna da Onça, que mirou esquema de ‘mensalinho’ na Assembleia Legislativa do Rio. Apesar de não atingir Flávio Bolsonaro, foi a partir desta operação que o Coaf produziu o relatório que detectou as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz.
As investigações apuram se houve vazamento da operação à família Bolsonaro. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o empresário Paulo Marinho, ex-aliado do presidente, revelou que um delegado da PF repassou informações sigilosas à campanha de Flávio Bolsonaro ao Senado.
O agente teria alertado sobre a identificação das transações de Queiroz e sugeriu a sua demissão – efetivada pelo gabinete de Flávio na Alerj naquele mesmo ano, após o suposto vazamento.
Flávio Bolsonaro nega ter recebido informações privilegiadas. Em depoimento nesta segunda, o senador confirmou ter se encontrado com Paulo Marinho em dezembro de 2018, ocasião em que o empresário alega ter sido discutido o vazamento, mas declarou que o encontro tratou apenas da escolha de um advogado para representá-lo após a revelação das transações suspeitas de Queiroz.
O ex-assessor parlamentar também negou ter recebido ou descoberto informações privilegiadas da Furna da Onça. Em depoimento prestado de Bangu 8, no Rio, no final de junho, Queiroz disse que, ao contrário do que alega Marinho, sua demissão do gabinete de Flávio Bolsonaro teria sido ‘a pedido’, e motivada por ‘cansaço do trabalho’.
Os investigadores ouviram ainda o próprio Marinho, em três ocasiões. Mas os depoimentos do empresário foram postos sob sigilo.
Notícias mais lidas agora
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
Últimas Notícias
Chefe de missão da ONU: Síria não deve repetir caos ocorrido na Líbia
Paulo Sérgio Pinheiro faz alerta para situação humanitária no país
Bolsa Família: beneficiários com NIS final 3 recebem parcela de dezembro nesta quinta-feira
Em Mato Grosso do Sul, cerca de 204 mil famílias recebem o Bolsa Família
Indenização do Nasa Park a famílias atingidas por barragem deve passar de R$ 1,3 milhão
Vítimas caminham para acordo com proprietários do empreendimento de luxo
LOA 2025: receita e despesas de Campo Grande serão votadas em duas sessões nesta quinta
Foram apresentadas 557 emendas ao projeto sobre a LOA (Lei Orçamentária Anual)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.