Polícia Federal já fez 32 operações para tentar achar Battisti, diz diretor
O diretor da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, disse nesta sexta-feira (21) que já foram realizadas 32 operações para tentar localizar o italiano Cesare Battisti, considerado foragido da Justiça há uma semana. Na semana passada, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do italiano atendendo a um pedido da Interpol. […]
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O diretor da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, disse nesta sexta-feira (21) que já foram realizadas 32 operações para tentar localizar o italiano Cesare Battisti, considerado foragido da Justiça há uma semana.
Na semana passada, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do italiano atendendo a um pedido da Interpol. No dia seguinte, o presidente Michel Temer assinou o decreto que autoriza a extradição de Battisti para a Itália.
“Já foram realizadas mais de 32 operações. Nenhuma delas logrou êxito”, afirmou Galloro em entrevista à imprensa.
Galloro afirmou que a polícia tem “pistas” de onde ele possa estar e disse estar confiante de que será preso.
“Os protocolos foram todos acionados. Os protocolos de busca de fugitivos nacionais e internacionais. Nós temos, sim, algumas pistas. Obviamente, não posso adiantar nada aqui”, explicou.
E continuou: “Acredito, sim, que ele vai ser encontrado. Não sei se no território brasileiro, mas ele será encontrado em razão dessa cooperação que existe entre as forças brasileiras e as internacionais”.
Ele ponderou que, quando a prisão foi decretada, a Polícia Federal não fazia a vigilância dele porque até aquele momento não havia nada contra ele.
“A Polícia Federal já prendeu o Battisti três vezes no Brasil e em todas as vezes ele foi liberado. No momento em que foi decretada a prisão, era um cidadão que nada pesava contra ele, a Polícia Federal não podia sequer fazer a vigilância dele. Não podia dispender recursos da União com um indivíduo que estava legalmente no país”, disse.
Segundo Galloro, várias polícias internacionais foram acionadas para localizar Battisti, além da Interpol, das polícias da América do Sul, do Centro de Cooperação Policial Internacional, que funciona na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
“Se considerar o nosso histórico, em 2015 nós batemos o recorde de prisão de foragidos internacionais no Brasil e temos mantido esse número bastante alto. Tivemos muito sucesso em várias outras operações de fugitivos, como o caso do [Henrique] Pizzolato e do [Roger] Abdelmassih e tantos outros”, afirmou.
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