Por Raira Rembi

A Policia Militar acredita que o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi premeditado pelo servente de pedreiro Adelio Bisco de Oliveira, preso em flagrante. A PM está atrás de provas, celulares, documentos e outras pistas que possam indicar se o autor do crime agiu sozinho ou teve ajuda.

Um inquérito da Policia Federal de juiz de Fora (MG) foi instaurado para investigar o caso. Para o governador Fernando Pimentel (PT), o criminoso parecia desequilibrado e por envolver um candidato à presidência seria registrado um protocolo de ocorrência junto à Polícia Federal.

Após o ataque os demais candidatos devem tomar novas medidas de segurança, que podem incluir uso de coletes a prova de bala, carros blindados, evitar lugares abertos e contatos direto com os eleitores.

No momento do atentado Bolsonaro estava escoltado por 15 agentes da PF, o que leva a Policia Federal a reavaliar um novo “grau de risco” para escoltas e segurança dos presidenciáveis.

Policiais com experiência em campanha, apontam que o perfil de Bolsonaro, apoiado por militares que muitas vezes se apresentam como seguranças voluntários, dificulta ainda mais a proteção. O excesso de pessoas quebra a formação de segurança da equipe de escolta, como consequência, diminui a segurança.

(Fonte: O Estado de São Paulo)