MP pediu a prisão preventiva deles por envolvimento em esquema de corrupção 

O juiz da 12ª Vara federal do Distrito Federal negou o pedido de prisão preventiva formulado pelo MPF (Ministério Público Federal) em desfavor do o advogado e ex-assessor da Presidência, José Yunes, o ex-deputado e ex-assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures, e do coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho. A decisão é da última segunda-feira (9).

De acordo com o G1, o MPF pediu a prisão preventiva deles, alegando que integrantes do MDB formaram um núcleo político para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos. A suposta organização criminosa ficou conhecida como “quadrilhão do MDB”.

No dia 29 de março, a pedido da Procuradoria Geral da República, Yunes e coronel Lima foram presos por conta de uma investigação de uma suposta propina recebida por Temer em troca de decretos favorecendo empresas no setor portuário.

Contudo, eles foram liberados dias depois após pedidos de seus advogados serem acolhidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois viraram réus no processo do “quadrilhão do MDB”.

O Ministério Público também pediu a prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). Esses pedidos também foram negados pela Justiça.

Cunha, Alves e Geddel estão presos por investigações ligadas à Lava Jato. Rocha Loures, flagrado pela PF com uma mala de dinheiro, foi preso em junho de 2017 e, em julho, conseguiu ir para casa com monitoramento de tornozeleira eletrônica. Os quatro também são réus no processo do “quadrilhão do MDB”.