Goleiro da Chapecoense mostra força após saber da amputação

“Prefiro a vida do que a perna”

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“Prefiro a vida do que a perna”

Os médicos colombianos e da Chapecoense, que acompanham a evolução dos sobreviventes da tragédia que envolveu a delegação da equipe catarinense, voltaram a falar no último sábado (3) sobre o estado de saúde dos jogadores sobreviventes ao acidente. A atualização do boletim, que foi feito em entrevista coletiva, teve como destaque principalmente uma declaração do goleiro Jackson Follmann.

Com a retirada dos aparelhos de intubação há mais de 24 horas, o goleiro já conversa com os médicos e familiares e demonstra uma boa condição psicológica em relação à sua situação. De acordo com o relato dos doutores, Jackson Follmann está ciente da amputação e declarou: “Prefiro a vida do que a perna. Vamos tirar isso de letra”.

Os outros sobreviventes também estão demonstrando melhoras. O lateral esquerdo Alan Ruschel, que iniciou a semana correndo o risco até de ficar tetraplégico, também foi extubado na última sexta-feira e não apresenta lesão medular. O jogador inclusive está conseguindo movimentar os quatro membros e já conversa normalmente com a família.

Já a situação do zagueiro Neto inspira mais cuidados. Último sobrevivente a ser resgatado no local do acidente, o jogador continua sedado e tem uma contusão pulmonar, inspirando maior atenção da equipe médica.

Outro que apresenta evolução é Rafael Henzel. Ainda intubado e respirando com ajuda de ventilação mecânica, o jornalista teve melhora nos sinais de infecção.

A entrevista coletiva foi concedida por três dos principais médicos que acompanham a recuperação dos atletas: Marcos André Sonagli, ortopedista da Chapecoense, Edson Stakonski, intensivista de Chapecó, e Ferney Tobón, diretor clínico do hospital San Vicente Fundación.

 

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