Executivo da UTC Engenharia réu na Lava Jato coloca Chinaglia e Wagner como testemunhas

 A defesa do executivo rejeita as denúncias do Ministério Público, aceita pela Justiça Federal do Paraná

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 A defesa do executivo rejeita as denúncias do Ministério Público, aceita pela Justiça Federal do Paraná

A defesa de Ricardo Pessoa, executivo da UTC Engenharia preso na operação Lava Jato indicou o ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o deputado federal Arlindo Chinaglia (SP), ambos do PT, como testemunhas de defesa no processo que responde por suposto envolvimento em um esquema de corrupção na Petrobras.

Entre as 22 testemunhas apontadas pela defesa de Pessoa à Justiça Federal do Paraná também estão o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo e os deputados federais Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, (SD-SP) e Jutahy Magalhães (PSDB-SP).

Pessoa é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. A defesa do executivo rejeita as denúncias do Ministério Público, aceita pela Justiça Federal do Paraná, e pediu a absolvição de Pessoa.

Procurado, o Ministério da Defesa não respondeu imediatamente os pedidos de comentário, assim como a assessoria de Chinaglia, que é candidato à presidência da Câmara.

A assessoria de imprensa de Paulinho da Força também não respondeu imediatamente os pedidos por comentário e os telefones para o gabinete do deputado Jutahy Magalhães não foram atendidos.

Pessoa é uma das 23 pessoas ligadas a seis das principais empreiteiras do país que se tornaram réus na Lava Jato. No total, 39 pessoas acusadas de envolvimento no suposto esquema de corrupção na Petrobras respondem a processo na Justiça, entre elas dois ex-diretores da estatal: Paulo Roberto Costa, que foi diretor de Abastecimento, e Nestor Cerveró, que comandou a área internacional da empresa.

 

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