Câmera de segurança flagrou o momento em que Anderson Delgado dos Santos Martim, de 27 anos, é perseguido por um atirador, na manhã desta terça-feira (29). Ele foi morto com pelo menos 9 disparos de arma de fogo, na região da Mata do Jacinto.

Conforme as filmagens, é possível ver o momento em que a vítima é seguida pelo atirador. O suspeito está com a arma em punho e faz os disparos.

Inicialmente, o Toyota Etios teria seguido Anderson, que estava em uma moto. Em determinado momento, conforme outra filmagem obtida pelo Midiamax, a vítima desce da moto e corre.

Então, o passageiro do Etios também desce do carro e persegue a vítima. O caso está em investigação pela 3ª Delegacia de Polícia Civil.

Carro de atirador foi incendiado

O carro suspeito de ter sido usado no assassinato de Anderson foi encontrado incendiado logo após o crime, em uma cabriteira. Anderson foi perseguido pelos atiradores.

Policiais da 10ª Companhia da foram avisados que o veículo estava abandonado em uma estrada, nos fundos da Rua Cachoeira do Campo, no Portal Caiobá.

O carro, um Toyota Etios preto, estava destruído pelo fogo.

Perseguição, assassinato e atropelamento de Anderson

Segundo a polícia, Anderson tinha 12 perfurações pelo corpo, mas ainda não se sabe se são tiros de entrada e saída.

Anderson, que estava em uma motocicleta, faz a rotatória da Rua Igaripé e os atiradores fazem a volta e esperam pela vítima. Após Anderson fazer a manobra, o trio que estava no carro passa a atirar.

Assim, Anderson tenta correr atravessando um campinho, mas é perseguido. Após os disparos, os suspeitos ainda teriam passado com o carro por cima da vítima

Autor de assassinato

Anderson tinha passagens por homicídio em 2016 quando matou a tiros Wellington Luiz de Jesus Reynaldo Felipe, de 20 anos.

Wellington foi assassinado na saída de uma casa de shows, localizada na Rua da Divisão, no Parati. De acordo com a denúncia do (Ministério Público Estadual), o homicídio cometido por Anderson era por rixa antiga.

Ainda segundo a denúncia, o crime ocorreu porque Wellington se negava a trabalhar com Anderson e seu comparsa, na venda de drogas. Na época, uma testemunha contou que Wellington foi morto 15 minutos após chegar ao local.

“Chegaram dois rapazes de moto, renderam o segurança e foram em direção a ele”, conta. A vítima estava sentada de costas para os suspeitos e foi atingida por aproximadamente 9 tiros.